CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O PAPEL E O POETA
O PAPEL E O POETA
Não quero mais ser um coadjuvante
Para ser lembrado apenas por um lapso.
Estou farto de pensamentos disfarçados em abstrato
Ziguezagueando por entre linhas de raciocínio.
Quem é o criador?
O poeta que se torna escravo de suas musas
Ou o papel que as alforria silenciosamente?
Perguntas sem respostas
Cuja desculpa se encontra
No último parágrafo.
Cansei de ser o fardo de uma pena
E depósito de frustrações.
Quero libertar-me desse jugo
E prender-me em minhas próprias idéias – ou:
Ser o personagem da minha própria pessoa.
Quero atuar em meu próprio mundo,
Ser a minha gramática,
Sem uma sentença que me condene.
Quero descobrir o meu verdadeiro papel,
Poder enxergar a mim mesmo.
Não sobre uma escrivaninha fria e empoeirada
Que o tempo deixou no esquecimento,
Mas sim em cada alma,
Em cada poesia.
*( Agamenon Troyan )
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 862 leituras
Add comment
other contents of tarokid2003
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | PÉTALAS DE AÇO | 1 | 881 | 05/05/2011 - 03:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | POÇO DE MISERICÓRDIA | 1 | 729 | 05/05/2011 - 15:35 | Português | |
Poesia/Geral | CONSAGUINIDADE | 2 | 361 | 07/30/2009 - 14:57 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ASAS (pacto dos anjos) | 2 | 948 | 05/15/2011 - 02:24 | Português | |
Poesia/Tristeza | OVERDOSE | 2 | 898 | 05/11/2011 - 01:23 | Português | |
Poesia/Desilusão | REVELO-ME AO PÃNICO | 2 | 771 | 05/09/2011 - 17:01 | Português | |
Poesia/Meditação | O ANJO E A TEMPESTADE | 4 | 796 | 05/05/2011 - 00:26 | Português |
Comentários
O PAPEL E O POETA
Lindo e maravilhoso poema, gostei muito!
Meus parabéns, destaco a última estrófe!
Quero descobrir o meu verdadeiro papel,
Poder enxergar a mim mesmo.
Não sobre uma escrivaninha fria e empoeirada
Que o tempo deixou no esquecimento,
Mas sim em cada alma,
Em cada poesia.
Um abraço,
Marne