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O poema cujo título não existe
Deve ser assim:
Um autor cujo animo é enganoso
Em desanimo amoroso
É esse texto que visto longe
(Visto que perto é apelativo)
Engana pela forma bem feita
Esse texto, poeta é múmia
Nesse cesto, sexto grau em linha reta
Fétido desse estado desce e esquece-se
Da letra inicial que completa estrofe
Chama-se Ornofre, o poema da Rua Jofre
Fica ao lado daquele banco cujo objeto
Que rima parece a velha moça com seus músculos
Aqueles que ficaram ao sexo, entendes?
Guardados na mesma caixa há, sei lá, décadas de minutos...
Segundo consta, o poema quis suicidar-se
Trancado, ouvindo rock dos anos oitenta
É escrito e traduzido na música erudita
Eu deveria continuar não fosse a hora de parar.
O poema é feito de nuances esgotadas.
Segue, portanto, vítima do anonimato.
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Comentários
Re: O poema cujo título não existe
Esse texto, poeta é múmia
Nesse cesto, sexto grau em linha reta
Fétido desse estado desce e esquece-se
Da letra inicial que completa estrofe
Grande trabalho Robson!!!
Muito bom este teu poema!
:-)