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O TEMPO DOS MEDOS

O TEMPO DOS MEDOS

 

Andam à solta os guerreiros sanguinários.

São figuras que pensam e agem de modos vários.

Todos somos seus alvos e não erram a pontaria,

Que os deixa contentes quando caímos na pradaria.

Gritam as vítimas no seu último suspiro : -

Viva a liberdade da minha alma que se solta deste tiro,

Sai leve como o vento e por mim ela vai viver,

Para além deste corpo que agora acaba de morrer.

Andam à solta os guerreiros do nosso tempo,

Espalham o medo disparando por todo o lado

Mas, o tempo não receia nem se dá por acabado.

Invencíveis, eles se julgam com uma arma na mão

Porque, o tempo passa e não lhes concede perdão.

Atira – os para o fundo do passado, sem armas e sem medo,

E os guerreiros ficam presos no seu próprio degredo.

Á solta os malditos guerreiros, felizmente  já não andam,

Nesta manhã serena e fria onde eles já não mandam.

A liberdade dos deitados mesmo agora já acordou,

E o tempo dos seus medos mesmo agora já acabou.

 

2006-Estêvão

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sexta-feira, julho 20, 2012 - 09:26

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José Custódio Estêvão

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