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O TEU REBANHO
O teu rebanho
Tens o aspecto de Deus na aparência,
E uma linguagem de decência,
Não posso ir atrás de ti, não vi exemplos teus,
Não sei se és o diabo ou se és Deus,
Aparência e as palavras não me convencem,
Para crer se és como os meus olhos vêm.
Tens um grande rebanho a quem comandas,
Pelas tuas palavras que para o ar mandas,
Que entram nos ouvidos facilmente,
E ficam lá de quem é muito crente,
Eu preciso de tempo para me convenceres,
Das tuas palavras e dos teus pareceres.
Não me chames infiel por não acreditar em ti,
Porque nada de bom ainda não vi em ti,
Tens uma vida faustosa à custa do teu rebanho,
Mas ninguém é do teu tamanho,
Não o deixas subir até ao teu pedestal,
Vês o rebanho lá do alto do teu palácio de cristal.
Cresceste com as migalhas que o teu rebanho te deu,
A quem a tua mente até o céu lhes prometeu,
Que não te pertence tens apenas o poder do dinheiro,
E tens o teu rebanho submisso como um cordeiro,
Pelas palavras tuas e não pelo teu amor,
Por isso não te acompanho, tens um podre valor.
Dá o que não é teu não vendas apenas palavras,
Queres tudo para ti nem dás as tuas sobras,
Dá amor, pratica o bem e contigo seguirei,
Assim como és, te ofendo, és tirano te direi,
Não enganes mais o teu pobre e vasto rebanho,
Que te dá tudo e nunca será do teu tamanho.
Tavira, 20 de Abril de 2012-Estêvão
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