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O Valor, as Coisas e…
São tantas as palavras com que me dizes…
Longos monólogos de que não te apercebes
…não são os meus ouvidos que não te ouvem,
são as palavras que se perdem em conteúdo.
Não
não é a quantidade que as define
… a essas palavras, coitadas…
De tanto que querem dizer
esgotam-se em gritaria.
…Numa luta desenfreada pelo significado de si,
surgem confusas e perdidas
e não as entende,
não as ouve sequer…
Aquele que as queria ouvir.
As coisas não valem por si.
As coisas valem por aquilo que servem.
A cadeira não é cadeira
por se chamar cadeira
…Mas porque nela se há-de sentar
aquele a quem ela se destina.
O amor não é amor por si
O amor será… Para aquele a quem caberá
…E isto de amar não é só dar,
nem tão só receber.
Não é também algo que se peça
ou se mereça…
É algo que acontece sem que se queira
É algo espontâneo que se dá e recebe
mas é de graça…
…Não se paga
Não se exige
Não se quer nem se deixa de querer
Apenas acontece
E assim é tudo o que é grande
…Assim é tudo o que tem valor
Não é preciso muito
O muito não chega a ser nada
ou então… apenas mero fastio.
Dá-me pouco pois,
Não me enchas de palavras aguadas,
Acrescenta-me antes em densidade
e com a serenidade das coisas verdadeiras
inunda-me de valor.
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Poesia :
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Comentários
Neste mundo de falsidade é
Neste mundo de falsidade é bom haver uma voz que rume contra a maré numa bela poesia.
Abaços, Angelofdeath.
O Valor, as Coisas e…
Belíssimo Poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski