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O VENTO BATE À JANELA
O VENTO BATE À JANELA
O vento bate à janela, o que será que ele quer,
A janela está fechada, será que me quer ver?
Ele insiste em bater e eu, a janela vou abrir,
Para lhe perguntar ao que vem, parece querer rir,
Refrescando o meu corpo para eu lhe agradecer,
É isso que ele quer, eu abro a janela e diz-me que me quer ver.
O vento parece um fantasma, sinto-o e não o vejo,
Refresca-me o corpo e a alma, vem ao encontro do meu desejo,
Brincamos um com o outro e enche o quarto de alegria,
Até parece que tinha saudades do tempo que não o sentia,
Abro os meus braços, recebo-o de corpo inteiro,
O vento sopra para mim, parece um manso cordeiro.
É o vento que vem do mar e traz consigo o seu cheiro,
Ele refresca-me de graça, ele não quer dinheiro,
Ele é livre de soprar, em qualquer lado sem parar,
Ninguém o consegue deter, no seu constante soprar,
E eu gosto dele, seja fraco ou forte, não me interessa,
Tem a liberdade da Natureza, não tem nada que o impeça.
Ele está no meu quarto, toca-me e não o vejo,
Sinto-o com prazer e a sua liberdade invejo,
Sai e entra sem pedir, o vento é imperador,
Ele até refresca a quentura que vem do amor,
Toca, olha e não diz nada e as nuvens o chamam,
Para poderem ir viajar, para elas o reclamam.
Quem me dera ser como o vento, sente-se sem se ver,
Era assim que eu gostava, tocar em tudo e nunca morrer,
Percorria a Terra inteira e as nuvens ia beijando,
E abraçava o meu amor de vez em quando,
Sem me ver dando-lhe abraços e beijos,
Beijar sempre o meu amor, são os meus desejos.
Recife, 28 de Outubro de 2012-Estêvão
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