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Ode à revolução!
Num laivo maluco, o meu ser vai aos arames
com tanta hipocrisia deste eunuco, que profere frases infames
criticando sem jus tudo o que encontra na frente
a mente é diminuta porque é nula e indecente
pode ser um João ou um Carlos perdido
aturdido de tanto alarido deste mentiroso embevecido
falo daquele que cospe asneira em catadupa
sem culpa em suma, culpado é quem o educa
de forma primitiva, intuitiva, podre e pervertida
ando esgotado, saturado, de ser abordado por estes ignorantes
tragam-me a coerência de volta!
Sem escolta, a coerência foi extraditada para o além
alguém sem senso, bom ou mau, mas sem senso para ver
a falta que ela fazia nesta sociedade onde a alegria fez razia
sangria doentia que esvaziou os vasos anímicos deste burgo
urge para esta fúria poética encontrar dramaturgo
fonético encontro entre a palavra e a voz da revolução
ebulição visceral que atinge o máximo quando ecoa
soa no ar aquele dizer furioso é avido
rápido e sagaz que embala num ritmo alucinante
fascinante a cor garrida da mudança , radical
crucial para o fervor genuíno de um povo esfomeado
ai, tanta palermice vejo quando tenho passeado
nesta rua insana onde vejo azulejo, tijolo e porcelana
um sem-abrigo agoniado, assombrado por um
diabo endiabrado, sobrado duma criação demoníaca
acção triste e de dedo em riste, que nos faz travar
o processo, só peço que me deixem criar, fechado em casa
ao calor da brasa, e no frio da janela, nesta paisagem bela
onde escreverei até ao fim, sem ti sem mim, só com
sentimento com sabor de jasmim !
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