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Ode ao ego
Fugimos do contraste das cores da vida?
Por um acaso sabem onde moram os dragões e os lacaios?
Felizmente, ninguém me conhece nesta floresta negra.
A dama esconde seu pecado dentro do quarto.
O ontem se foi deixando apenas a roda do acaso,
Mas o gelo derrete sem ao menos tentar.
No espelho estão os destroços do desequilíbrio.
O vulto “corrente” das torrentes sentimentais.
As mãos nas pernas só disfarçam sua vontade
De libertar-se do poderoso “não”.
Você está encurralado:
De um lado você e do outro você.
Dê bom dia para a prostituta inusitada
E despeça-se do que almejou.
Ame seu ego
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Comentários
“corrente”
As mãos nas pernas só disfarçam sua vontade
De libertar-se do poderoso “não”.
Mais dos teus poemas muito bons!
:-)
Sem fim
Um poema que faz pensar.
Uma ode que começa mas não tem fim. Afinal só temos de amar o ego. E isso é algo que não deve acabar.
Ainda procuro encontrar forma de amar o meu.
Gostei bastante.
Um abraço
rainbowsky