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OLHAR

Olhar

 

 

Olhos que vêem e não querem ver,

Sofrem de cegueira por querer,

Transformam a luz em escuridão,

E a realidade da vida em solidão.

 

Vêem a vida, mas não sabem viver,

Olham para dentro sem saber,

Que vêem apenas e não sabem pensar,

 Que podem ver vida para além do olhar.

 

Têm olhos mas é o mesmo que não ter,

Porque vêem, mas não querem ver,

A alegria ou a tristeza que a vida tem,

Nos olhos da vida de alguém.

 

Que outros olhos também têm lágrimas,

Têm sorrisos nas suas palavras,

Que podem contagiar os olhos que desmentem,

Os que não querem ver o que sentem.

 

Há olhos que querem ver luz e só tem escuridão,

Apenas têm os olhos nos dedos de cada mão,

Conhecem e vêm a vida pelo seu contacto,

Das mãos e pela voz que conhecem,

Como se tivessem luz na alma que tecem.

 

Ver e não querer ver é não ter coração,

Que bate no peito e só tem escuridão,

Vão perdendo a vida olhando só para si,

E não querem ver quem vê e anda por aqui.

 

Os olhos são janelas por onde se pode olhar,

O céu azul, a noite e as estrelas a cintilar,

Quem não quer ver não sabe dar o valor,

O que é ver a luz do Sol e sentir o amor.

 

Os olhos estão na parte mais alta do corpo,

Não se deve tapá-los e sentir o olhar morto,

A vida é linda, por pouco tempo é limitada,

Olhando tantas coisas lindas feitas de nada.

 

 

 

Tavira, 31 de Janeiro de 2012 - Estêvão

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quarta-feira, outubro 15, 2014 - 10:00

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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