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OPÇÃO
Opção
Pensei, pensei e tomei a opção de não morrer,
Decidi ser eterno, para ter a curiosidade de ver,
O que no tempo ou no futuro pode vir a acontecer,
Se este mundo melhora e quantos virão a nascer.
Se ainda existem flores nos tempos que hão de vir,
Por isso eu não vou morrer, para poder prosseguir,
Para constatar a diferença entre passado e o porvir,
E ver se valeu a pena, de não morrer, decidir.
Quero ver com o meu próprio e eterno olhar,
Depois de muito e muito tempo de cá estar,
Ver se as árvores ainda morrerão de pé, sem vacilar,
E se os humanos mudaram o seu próprio pensar.
Quero ver as mulheres, seus direitos e igualdades,
Se já não existem diferenças ou ainda há anormalidades,
Em relação aos homens, sem haver ambiguidades,
Ou se serão mais fortes os amores e amizades.
Quero ver as crianças sem fome e com iguais direitos,
Na educação, na saúde, na justiça, sem haver vis defeitos,
Entre pobres e ricos, vivência sem preconceitos,
Na humana sociedade, sem diferenças afeitos.
Guerras, ódios, poder, inveja, dinheiro, quero ver se prevalecem,
Ou se os homens com eles ainda se envaidecem,
Ou mar ainda tem peixe ou o Sol e a Lua ainda permanecem,
No mesmo lugar do Universo ou as estrelas se desconhecem.
Vou deixar de contar os anos, porque vou viver eternamente,
Apenas vou viver no tempo, sem saber se ainda há gente,
Ou se me vou arrepender de ter escolhido viver para sempre,
Nada disto eu não sei, só o tempo me dirá se ainda sou resistente.
Tavira, 28 de Janeiro de 2010 - Estêvão
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