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ORDENS PARA QUÊ?

Ordens para quê?

 

 

Ninguém dá ordens para se crescer,

É a Natureza que o tem que fazer,

Ela nunca se esquece, tem memória eterna,

Ela tem toda a sabedoria mas nunca estudou,

Ela é o maior sábio que Deus fabricou,

E será sempre ela quem nos governa.

 

As suas ordens serão sempre cumpridas,

Para nascer e para morrer, nunca são abolidas,

Dela pouco ou nada sabemos,

Mas pensamos que dela sabemos tudo,

Porque temos inteligência para o seu estudo,

Mas das suas atitudes nada percebemos.

 

Nascemos, crescemos e vamos vivendo,

Mas dentro do prazo ela nos vai amadurecendo,

Até que ficarmos maduros que a satisfaça,

E assim vamos vivendo na nossa ilusão,

Dentro da sua eterna reclusão,

E com um grande abraça ela nos tapa.

 

Ordens à natureza ninguém as pode dar,

Ela tem as suas regras apenas para acatar,

Mesmo que com elas não concordemos,

Apenas nos podemos proteger e nada mais,

Assim como fazem todos outros animais,

Pois as lutas com ela sempre perdemos.

 

Quem julga o homem que é para a desafiar?

Pois ele paga para viver e nela morar,

Mas a Natureza não quer renda em dinheiro,

Ela faz – se pagar apenas de outra forma,

Que é a sua única e rija norma

De nos reclamar de volta de corpo inteiro.

 

 

 

Tavira, 19 de Outubro de 2010 - Estêvão

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sexta-feira, março 8, 2013 - 12:54

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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