CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ORDENS PARA QUÊ?
Ordens para quê?
Ninguém dá ordens para se crescer,
É a Natureza que o tem que fazer,
Ela nunca se esquece, tem memória eterna,
Ela tem toda a sabedoria mas nunca estudou,
Ela é o maior sábio que Deus fabricou,
E será sempre ela quem nos governa.
As suas ordens serão sempre cumpridas,
Para nascer e para morrer, nunca são abolidas,
Dela pouco ou nada sabemos,
Mas pensamos que dela sabemos tudo,
Porque temos inteligência para o seu estudo,
Mas das suas atitudes nada percebemos.
Nascemos, crescemos e vamos vivendo,
Mas dentro do prazo ela nos vai amadurecendo,
Até que ficarmos maduros que a satisfaça,
E assim vamos vivendo na nossa ilusão,
Dentro da sua eterna reclusão,
E com um grande abraça ela nos tapa.
Ordens à natureza ninguém as pode dar,
Ela tem as suas regras apenas para acatar,
Mesmo que com elas não concordemos,
Apenas nos podemos proteger e nada mais,
Assim como fazem todos outros animais,
Pois as lutas com ela sempre perdemos.
Quem julga o homem que é para a desafiar?
Pois ele paga para viver e nela morar,
Mas a Natureza não quer renda em dinheiro,
Ela faz – se pagar apenas de outra forma,
Que é a sua única e rija norma
De nos reclamar de volta de corpo inteiro.
Tavira, 19 de Outubro de 2010 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 326 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Comédia | PESQUEI UMA BOTA | 0 | 992 | 05/28/2012 - 10:53 | Português | |
Poesia/Geral | RELÓGIO DA TORRE | 0 | 192 | 05/28/2012 - 10:49 | Português | |
Poesia/Fantasia | FANTASIA | 0 | 445 | 05/27/2012 - 00:28 | Português | |
Poesia/Meditação | FOGO | 0 | 721 | 05/27/2012 - 00:23 | Português | |
Poesia/Meditação | QUANDO TINHA A TUA IDADE | 0 | 557 | 05/27/2012 - 00:16 | Português | |
Poesia/Meditação | O VELHINHO | 0 | 557 | 05/26/2012 - 11:14 | Português | |
Poesia/Amor | POR AMOR | 0 | 379 | 05/26/2012 - 11:12 | Português | |
Poesia/Meditação | ÁRVORE DE PEDRA | 0 | 418 | 05/26/2012 - 11:10 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A MINHA CAMA | 2 | 587 | 05/25/2012 - 19:45 | Português | |
Poesia/Geral | SONETO À CRISE | 2 | 546 | 05/25/2012 - 19:43 | Português | |
Poesia/Desilusão | GALINHEIRO | 2 | 1.042 | 05/25/2012 - 19:41 | Português | |
Poesia/Geral | UM PEIXE | 2 | 268 | 05/24/2012 - 16:21 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ABUTRES | 2 | 1.070 | 05/24/2012 - 16:17 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ENTRE A VERDADE E A MENTIIRA | 2 | 901 | 05/24/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Meditação | NAQUELE TEMPO | 2 | 421 | 05/24/2012 - 09:53 | Português | |
Poesia/Amor | ROSAL | 1 | 724 | 05/24/2012 - 03:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | VENTO | 1 | 513 | 05/24/2012 - 03:52 | Português | |
Poesia/Pensamentos | AMBIÇÃO DEMASIADA | 1 | 1.221 | 05/24/2012 - 03:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A FORÇA DA VIDA | 3 | 3.085 | 05/24/2012 - 03:11 | Português | |
Poesia/Amor | PAI E MAE | 1 | 594 | 05/24/2012 - 03:03 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NADA É INSIGNIFICANTE | 4 | 1.378 | 05/22/2012 - 09:41 | Português | |
Poesia/Amor | DESCENDÊNCIA | 2 | 334 | 05/22/2012 - 09:36 | Português | |
Poesia/Amor | SEMENTES | 2 | 744 | 05/22/2012 - 09:32 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEMPO QUE É TEU | 3 | 1.068 | 05/21/2012 - 09:52 | Português | |
Poesia/Geral | A TERRA QUE EU PISO | 1 | 640 | 05/21/2012 - 04:15 | Português |
Add comment