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" Orgia "

Ao concreto se substitui o abstracto,
Sensibilizo o cerebral
Dramaturgo,
Transposição em imagens plásticas dum universo psicológico
Moldes da realidade,
Romancista de poetas,
Romantismo e anti-romantismo

Quando fazemos amor, já não é singularmente
Sou perverso? Não... sou perturbado
No meio destes meus heterónimos e pseudónimos, ecos da minha mente
Onde estamos tudos reunidos contigo no quarto

Cada penetração são múltiplas... múltiplas gotículas de suor
Mancham a colcha onde tu deveras estar deitada
Como um manjar de corpos, numa orgia de grau menor
As perturbações da minha mente,” somos todos uma fachada”

Todos estes homens aqui presentes, partilhando o teu corpo comigo
Todos estes homens sou eu, meus heterónimos, a perversão da minha monologia
A decadência do meu estado espírito
Todos eles sou eu, mas somente eu sou carne o resto é matéria física

Talvez o meu vigor é por ter a força de varios
Todos sendo eu, todos sendo este que vez
Todos que tocas enviam a sensação para o meu cérebro
Existe turnos rápidos...
Neste pensar perverso...
Todos eu, um de cada vez...

Estou confuso em tudo isto
Estou numa crise de identidade
Mas todos eles tem o mesmo principio
Amar-te...

A minha voz é uma polifonia
Mas somente me ouves com um timbre calmo e sereno
Sou perturbado... esta doença é uma parifilia?
Não... sei bem que não... é uma doença com um diagnostico que não intendo

Se engravida-ses seria de mim, não deles- meu “eu”
Seria nosso, meu e teu,
Todos eles afundariam em mim, na minha mente avernal
Mas coexistiam na minha interna tortura cerebral

Eles todos são peculiares de mim
Sendo um perfilar assim
O nosso matrimonio bizarro
Eu e tu, e estes meu ecos que me tem assombrado

Se são possessões tem todos a minha cara!
Falam todos ao mesmo tempo
Es para eles a unica amada
De te perder e de sofrerem tem todos medo!

Isto é fruto da minha monologia
Estou a desfazer-me aos poucos, cada dia é nocivo
O meu espirito tem coagulos, sinto ardor, agonia...
Por participar nesta monologa orgia
O meu crânio é o meu exilio!
 

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quinta-feira, agosto 11, 2011 - 17:15

Poesia :

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Exo

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