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OS SENTIDOS

Eu segui
Em meio as tintas
cores temperadas
Planos arenosos

Eu perdi o vestígio de respeito
Que me comia a fronte
Eu cometi sacrilégio
Eu bati a cabeça
E tropecei

Dei de cara
no espaço
nos portões

E as cores eram poucas
Primárias e porosas
Sustância nem massa de fruto proibido tem
A fome grita
A barriga geme

Os persas foram embora
As pimentas descem mal
os aromas são delicados demais
E como delicado é astuto
Prefiro a podridão das carniças

E o mel é gomo n'água
E o ponto é fala vaga
Daí vai dar no sul ou no mar

O ponto
Frio
De humano
Morto
Ponto

Os grilos nas folhagens
Lamparinas nas saletas
As músicas nas câmaras
os sonhadores nas caldeiras
os diabos nas negras noites
Os castigos nos açoites
E as vinganças nos ventos

Em meio a palavras
E belezas
Em papéis lacrimosos e areias oportunas

Em forma de letra
Em caminho de Palavra
Em semente de saber
Que dá o ser

Para toda brecha há massa
Da alma à palavra
Daí

Saber
Do
Ria

A cabeça é tanto
A pena é ouro
O sorrir é vida

Também...
Também...

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terça-feira, dezembro 1, 2009 - 00:50

Poesia :

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COBBETT

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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: OS SENTIDOS

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
REF

imagem de MarneDulinski

Re: OS SENTIDOS

Saber
Do
Ria

A cabeça é tanto
A pena é ouro
O sorrir é vida

Também...
Também...

LINDO, GOSTEI, GOSTEI!
MarneDulinski

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