CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Os Uivos da Multidão
Calai-vos, ó rudes ventos das tempestades
Pois, que incitais os mares e as correntes
A arrastarem tanto coitados, como valentes,
Entre fortes torrentes, e vagas de iniquidades
E fazeis as multidões rangerem os seus dentes
Ao verem utopias a transformarem-se em verdades
Parai, ó grossas chuvas, porque já de tudo inundais
De profundas feridas, e de tantas outras coisas mais,
As almas, que doridas, se arrastam pró precipício
O ermo onde as esperam os finos dentes dos chacais
Entre uivos e vendavais que jamais terão termo
Pois, que o estafermo há muito disso dá indício
Dissipai-vos, ó nuvens de cinzento carregadas,
Pois, o que anunciais são só dores entre derrocadas
Vendavais, inundações de horrores, e mais quebradas,
Provocada pelas turbulentas ondas de ganância dos tais
Que, como animais, nos armam certas ignóbeis ciladas
E nos sufocam, imóveis, dentro dos nossos próprios currais
Aquietai-vos, ó grosseiras intempéries descontroladas
Pois, que estas chuvas são afinal lágrimas derramadas
Pelas mães que lutam por uns meros pães para seus filhos
E pelas famílias que veem as suas vidas hipotecadas
Por tenebrosas quebradas e derrocadas de cadilhos,
Que se anunciam como horrores, empecilhos e dores ,
E por os frígidos rumores das derrocadas dos sarilhos...
apsferreira
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 656 leituras
Add comment
other contents of apsferreira
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Paixão | 0 | 872 | 07/28/2012 - 01:50 | Português | |
Poesia/Amor | E Eu Pereço Entre As Rosas | 2 | 610 | 07/20/2012 - 19:29 | Português | |
Poesia/Aforismo | A Intelecto-cópula | 0 | 936 | 07/20/2012 - 16:37 | Português | |
Poesia/Dedicado | Do Teu Sorriso Flui Um Hino | 0 | 662 | 07/19/2012 - 04:09 | Português | |
Poesia/Meditação | Eclosão | 4 | 1.014 | 06/14/2012 - 22:29 | Português | |
Poesia/Meditação | Escárnio | 0 | 894 | 06/11/2012 - 00:58 | Português | |
Poesia/Fantasia | Amigo, Vai Um Cafezinho? | 2 | 909 | 06/07/2012 - 21:38 | Português | |
Poesia/Haikai | Paixão | 5 | 2.020 | 06/05/2012 - 20:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Resignação | 2 | 682 | 06/04/2012 - 22:15 | Português | |
Poesia/Amor | No Teu Sorriso... | 2 | 1.083 | 05/10/2012 - 15:06 | Português | |
Poesia/Meditação | Coração, embriagado | 7 | 897 | 04/24/2012 - 19:14 | Português | |
Poesia/Intervenção | Os Uivos da Multidão | 6 | 656 | 04/21/2012 - 05:53 | Português | |
Poesia/Amor | E Eu Juro-te Amor Eterno | 3 | 1.142 | 04/19/2012 - 19:04 | Português | |
Poesia/Dedicado | A Verdade de Um Amor | 6 | 1.046 | 04/01/2012 - 17:53 | Português | |
Poesia/Meditação | Protesto à Saudade | 4 | 960 | 03/28/2012 - 18:38 | Português | |
Poesia/Aforismo | A Dança, que Te Alcança | 2 | 745 | 03/28/2012 - 17:20 | Português | |
Poesia/Amor | Incandescências da Alma | 2 | 835 | 03/26/2012 - 09:53 | Português | |
Poesia/Aforismo | Alma de Poeta | 4 | 813 | 03/24/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Dedicado | As Telas da Tua Alma | 2 | 1.101 | 03/22/2012 - 16:41 | Português | |
Poesia/Meditação | Consciência Pesada | 4 | 789 | 03/20/2012 - 23:53 | Português | |
Poesia/Amor | Desejo | 4 | 715 | 03/18/2012 - 00:37 | Português | |
Poesia/Amor | Quando Eu Te Vi | 4 | 571 | 03/14/2012 - 17:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | Tu Não Te Enxergas... | 2 | 1.287 | 03/13/2012 - 02:43 | Português | |
Poesia/Paixão | Ah, Aquele Primeiro Beijo... | 6 | 991 | 03/12/2012 - 17:22 | Português | |
Poesia/Dedicado | Inseguro, Eu Seguro a Tua Mão | 4 | 715 | 03/10/2012 - 00:48 | Português |
Comentários
Muito
Muito bom...
abraços...
....)...(@
Obrigado, Keila.
Obrigado, Keila. Sinto-me
muito contente por você ter gostado.
Um beijinho,
:-)
Albano! Que derrocada
Albano!
Que derrocada insanamente sã!!!
Para comentar teria de copiar e colar aqui todo o texto.
Adorei este vendaval de sarilhos e uivos!
Tempestades de multidões!!!
Forte!!!
Abraço
:-)
Por vezes as políticas
Por vezes as políticas tornam-se ingratas para
com os eleitores, pois, ligitimam governos
que acabam consumindo-lhes a vida,
e aos seu concidadãos, pois,
criam-se conjunturas
de mau agoiro...
Um abraço e
obrigado,
:-)
Obrigado São Vieira -
Obrigado, São Vieira - foi
muito importante saber que você gostou.
Um beijinho,
:-)
maravilhoso
maravilhoso, alma de poeta. gostei imenso