CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Os Uivos da Multidão
Calai-vos, ó rudes ventos das tempestades
Pois, que incitais os mares e as correntes
A arrastarem tanto coitados, como valentes,
Entre fortes torrentes, e vagas de iniquidades
E fazeis as multidões rangerem os seus dentes
Ao verem utopias a transformarem-se em verdades
Parai, ó grossas chuvas, porque já de tudo inundais
De profundas feridas, e de tantas outras coisas mais,
As almas, que doridas, se arrastam pró precipício
O ermo onde as esperam os finos dentes dos chacais
Entre uivos e vendavais que jamais terão termo
Pois, que o estafermo há muito disso dá indício
Dissipai-vos, ó nuvens de cinzento carregadas,
Pois, o que anunciais são só dores entre derrocadas
Vendavais, inundações de horrores, e mais quebradas,
Provocada pelas turbulentas ondas de ganância dos tais
Que, como animais, nos armam certas ignóbeis ciladas
E nos sufocam, imóveis, dentro dos nossos próprios currais
Aquietai-vos, ó grosseiras intempéries descontroladas
Pois, que estas chuvas são afinal lágrimas derramadas
Pelas mães que lutam por uns meros pães para seus filhos
E pelas famílias que veem as suas vidas hipotecadas
Por tenebrosas quebradas e derrocadas de cadilhos,
Que se anunciam como horrores, empecilhos e dores ,
E por os frígidos rumores das derrocadas dos sarilhos...
apsferreira
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 654 leituras
Add comment
other contents of apsferreira
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Deixa-me Dizer-te, Meu Amor... | 8 | 1.099 | 03/07/2012 - 16:44 | Português | |
Poesia/Aforismo | Como Sente O Poeta | 6 | 1.111 | 03/03/2012 - 22:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | Tu És Como A Serpente | 4 | 1.239 | 02/24/2012 - 17:23 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Toque de Midas | 6 | 852 | 02/19/2012 - 19:02 | Português | |
Poesia/Intervenção | Crise | 7 | 1.514 | 02/15/2012 - 16:52 | Português | |
Poesia/Desilusão | Tu Matas-me O Amor... | 0 | 1.802 | 02/04/2012 - 16:37 | Português | |
Poesia/Amor | Eu Preciso Do Teu Amor | 0 | 1.383 | 02/04/2012 - 05:11 | Português | |
Poesia/Meditação | A Tua Vida Vale A Pena...? | 2 | 759 | 02/02/2012 - 15:49 | Português | |
Poesia/Meditação | Aquela Loucura, afinal... | 2 | 966 | 02/02/2012 - 03:49 | Português | |
Poesia/Meditação | Para Quê Amanhcer...? | 0 | 573 | 02/02/2012 - 03:35 | Português | |
Poesia/Intervenção | Povo Que Lavas No Rio | 0 | 740 | 02/01/2012 - 23:34 | Português | |
Poesia/Amor | A Loucura, que Perdura no Meu Coração | 2 | 727 | 02/01/2012 - 22:17 | Português | |
Poesia/Amor | Eu preciso tanto, de ti... | 6 | 1.161 | 02/01/2012 - 01:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Reflexão | 0 | 775 | 01/29/2012 - 05:21 | Português | |
Poesia/Fantasia | Olha aí, Catraia... | 2 | 803 | 01/28/2012 - 06:51 | Português | |
Poesia/Meditação | Desabafo | 4 | 1.104 | 01/26/2012 - 11:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Esconjuro, ao Amor | 0 | 997 | 01/15/2012 - 19:37 | Português | |
Poesia/Dedicado | Assim, Que A Chuva Parar | 3 | 1.004 | 01/14/2012 - 22:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Agonia | 0 | 946 | 01/11/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Meditação | Na Vida Tenhamos Hombridade | 2 | 1.197 | 12/28/2011 - 01:07 | Português | |
Poesia/Paixão | O Beijo | 4 | 878 | 12/28/2011 - 00:38 | Português | |
Poesia/Amor | Uma Carta, ao Meu Amor... | 2 | 1.234 | 12/19/2011 - 23:51 | Português | |
Poesia/Tristeza | Um Dia, Sem Sol | 4 | 1.464 | 12/17/2011 - 15:22 | Português | |
Poesia/Dedicado | Onde Estás, Minha Mãe...? | 4 | 2.084 | 12/15/2011 - 19:15 | Português | |
Poesia/Dedicado | Para Além da Ilusão | 7 | 1.094 | 12/15/2011 - 19:03 | Português |
Comentários
Muito
Muito bom...
abraços...
....)...(@
Obrigado, Keila.
Obrigado, Keila. Sinto-me
muito contente por você ter gostado.
Um beijinho,
:-)
Albano! Que derrocada
Albano!
Que derrocada insanamente sã!!!
Para comentar teria de copiar e colar aqui todo o texto.
Adorei este vendaval de sarilhos e uivos!
Tempestades de multidões!!!
Forte!!!
Abraço
:-)
Por vezes as políticas
Por vezes as políticas tornam-se ingratas para
com os eleitores, pois, ligitimam governos
que acabam consumindo-lhes a vida,
e aos seu concidadãos, pois,
criam-se conjunturas
de mau agoiro...
Um abraço e
obrigado,
:-)
Obrigado São Vieira -
Obrigado, São Vieira - foi
muito importante saber que você gostou.
Um beijinho,
:-)
maravilhoso
maravilhoso, alma de poeta. gostei imenso