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Outono
É chegado o Outono nas almas,
o tédio das águas calmas.
O manso morrer do viço,
o triste morrer do sofrer mortiço.
Prenúncio do Inverno, enquanto ainda os há.
Sem Arco-Iris, deixado em Shangrilá.
Poucas cores que se vão sumindo,
projetos que se vão resumindo.
Frio vento. Silêncio e desalento.
Folhas que voam num só momento.
Idéias que voam num só lamento.
A rua deserta,
o silêncio que grita.
Tantas ausências . . .
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quarta-feira, julho 8, 2009 - 00:30
Poesia :
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Comentários
Re: Outono
Há sempre um outono na vida, frio e sem cor...aguardaremos que passe e dê lugar a outra estação
Gostei
Abraço
Re: Outono
Fabiovillela!
Gostei, ótimo!
MarneDulinski