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PAISAGEM SENTIDA

Paisagem sentida

 

 

 

A força dos ventos nos coqueiros,

No mar faz alertar os marinheiros,

Emproando os navios contra o vento,

Para se defenderem do mau tempo.

 

Aqui, em terra também o vento fustiga,

Bate sem ser visto e continua em fuga,

Ninguém o vê, apenas o sentem e nada mais,

E vai gritando na força dos vendavais.

 

Os coqueiros fazem vénias à sua passagem,

E ele, o vento, continua na sua infinita viagem,

Ninguém sabe para onde ele vai ou fica,

E pelo caminho vai batendo e castiga.

 

Aqui, no alto deste morro, no meu olhar,

Eu vejo as ondas de espuma branca do mar,

Feitas de vento, altaneiras e perigosas,

Mas, vistas da terra são belas e formosas.

 

O vento manda nelas e nunca se revoltam,

Contra ele que sopra, vão à terra e já não voltam,

Outras se formam trazidas pela força do vento,

Quase tão velozes como o pensamento.

 

Enquanto sentir o vento e ver as ondas do mar,

Eu posso e devo a minha vida comandar,

Não preciso do vento para me indicar o caminho,

Já foi escolhido por mim, é o meu destino.

 

Encontro-me no outro lado domar,

E em terra ouço o vento forte assobiar,

À noite vai-se embora pela fresca madrugada,

E quando acordo a minha alma está sossegada.

 

Os coqueiros que vejo daqui não são meus,

Eles pertencem a alguém e também a Deus,

Agora, vou deixá-los, vou-me embora,

E à noite recordo a sua força noutra hora.

 

 

Fortaleza, 24 de Outubro de 2011 -Estêvão

 

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quarta-feira, fevereiro 19, 2014 - 12:16

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José Custódio Estêvão

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