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Para algo ou alguém
Nada dissera-me. Nem gestos, nem sons. Nada
Dissera-me nada
E quando falara, falaste com a promessa do nada.
Eu te amarei. Sim, te amarei.
Falei uns versos e montei poemas. Em todos esses: eu te amarei.
Escrevi fonemas; elaborei ressonancias. Ainda: te amarei.
Em fugas, encontraste-me deslocando as curvas de tua estrada;
Encurtando os pontos. Falando. Saltando à face o rubor.
Viste-me desnudo. Vesti-me do que me encobria.
Eu dizia: te amarei.
Atrapalhaste a lógica do homem de bom senso. Disseste o bom que eu sou.
Atrapalhei-me e disse: te amarei.
Deixaste-me.
Dissera-me nada e, quando o disse, nada alterou. Disse-me o nada.
E eu dizia. Eu disse.
Hoje a dor é nova: te amo.
Falaste-me de leviandade: te amo.
Acusara-me. Te amo.
Não vejo e nem ouço. Partiste.
Foste quem eu amo. Ao longe.
Alcanço a tua rua. E foste.
Revejo-te mudada. Redesenhada.
Falaste-me de nada.
Cri em qualquer coisa e chamei-te: vem amor!
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