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Paz de Oiro

Num tempo algures perdido
Vi-te por lá encontrada
Num sonho puro desafino
Uma melodia descuidada

Um novelo, um gato desvairado
Um mundo perdido nas minhas mãos
Um crepúsculo mal ensaiado
Uma vida sem refrão

Uma palavra ganhava vida
Numa rima pouco prendada
Entre uma carícia e uma mordida
Senti a juventude ser suspirada

E nesse suspiro de alívio
Vi meu jardim florir
Vi voar todo este tormento
Voar para bem longe daqui

Enchi-me assim de alegria
Como quem enche um balão
E foi na despedida
Que não resisti agarrar-te a mão

Renasci nesse momento
Tornei-me de novo infantil
Quis-te só minha
Por infinitos anos mais mil

Quero-te hoje tanto
Como te quis em sonho
E hoje digo que te amo
Deitando-me numa paz de oiro!

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domingo, maio 9, 2010 - 11:57

Poesia :

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Rui_Valdemar

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