CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A pena
Meditações sobre a vida: A pena
Ato 1 - Ante
Neste instante...
parado distante
reflito bastante.
Neste instante...
qual lança cortante
ante o apelo suplicante.
Neste instante...
de rito alternante
do poeta amante.
Neste instante...
qual cometa errante
o solitário viajante.
Neste instante...
a alma irradiante
repousa confiante.
Ato II - Durante
Durante o incêndio...
suores, fumaças, chamas
gritos, quedas, mortes
dores, lamentos, cinzas.
Durante a cheia...
frio, revolta, fome,
tifo, febre, hepatite
medo, perda, morte.
Ato III - Perante
Perante...
teu juízo - a condenação, o réu, o rito sumário
tua lei - a pena, a gaiola, o ledo engano
tua palavra se levanta sobre o júri impávido
tuas mãos algemadas perdem o gesto libertário
teu olhar de fera, brilha na vitória sobre a dor
tua pena derrama tinta sobre a vida de pássaro...
Afinal, qual foi o crime que cometeste?
Se o fogo não foste tu que ateaste
Ou a represa não foste tu que rompeste
Todavia, reivindicaste...
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em Setembro de 1979 e revisitado em Dezembro de 2009.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2688 leituras
Add comment
other contents of AjAraujo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervenção | A Memória Divina (Gabriela Mistral) | 0 | 2.003 | 01/08/2011 - 13:35 | Português | |
Poesia/Meditação | Vida! É preciso cuidar (II) | 0 | 1.564 | 01/08/2011 - 13:43 | Português | |
Poesia/Meditação | As boas ações (Bertolt Brecht) | 0 | 2.239 | 01/09/2011 - 10:06 | Português | |
Poesia/Aforismo | Cubos * | 0 | 1.755 | 01/10/2011 - 11:24 | Português | |
Poesia/Aforismo | Com Posição * | 0 | 893 | 01/10/2011 - 11:29 | Português | |
Poesia/Aforismo | Metapoema * | 0 | 2.633 | 01/10/2011 - 23:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Medidas * | 0 | 1.045 | 01/10/2011 - 23:55 | Português | |
Poesia/Aforismo | Novo Ar * | 0 | 2.056 | 01/10/2011 - 23:57 | Português | |
Poesia/Aforismo | Para Onde é Que Vão os Versos (Cecília Meireles) | 0 | 911 | 01/11/2011 - 04:15 | Português | |
Videos/Música | Un Peu D´Esperance (Mirelle Mathieu) | 0 | 8.775 | 12/27/2010 - 17:24 | Português | |
Videos/Cinema | My Way (Frank Sinatra) | 0 | 13.413 | 12/28/2010 - 00:48 | inglês | |
Videos/Música | Solitaire (Neil Sedaka) | 0 | 16.972 | 12/28/2010 - 00:57 | inglês | |
Videos/Música | Love me tender (Elvis Presley) | 0 | 13.211 | 12/28/2010 - 01:01 | inglês | |
Videos/Música | Plaisir d´amour (interpretada por Nana Mouskouri) | 0 | 8.116 | 12/28/2010 - 17:13 | Português | |
Videos/Música | Don't Let Me Be Misunderstood (Cat Stevens - Yusuf Islam) | 0 | 13.786 | 12/28/2010 - 19:06 | inglês | |
Poesia/Meditação | Depois (Giuseppe Ghiaroni) | 0 | 1.681 | 01/11/2011 - 04:17 | Português | |
Poesia/Amor | Anjos do Mar (Álvares de Azevedo) | 0 | 1.146 | 01/11/2011 - 04:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Ah! Desgraçados. (Bertolt Brecht) | 0 | 5.705 | 01/12/2011 - 12:25 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A verdadeira coragem (Pensamentos I-XVI, Rochefoucauld) | 0 | 2.106 | 01/12/2011 - 12:31 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O prazer do amor (Pensamentos XVII-XXXII, Rochefoucauld) | 0 | 3.130 | 01/12/2011 - 12:33 | Português | |
Poesia/Soneto | A ponte (Mário Benedetti) | 0 | 1.947 | 01/12/2011 - 12:37 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Aprenda (Robertson) | 0 | 954 | 01/13/2011 - 02:03 | Português | |
Poesia/Meditação | Aninha e suas pedras (Cora Coralina) | 0 | 3.133 | 01/13/2011 - 02:05 | Português | |
Poesia/Meditação | As mãos de Deus (David Lawrence) | 0 | 1.382 | 01/13/2011 - 02:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | As pontes que precisarás passar (F. Nietzsche) | 0 | 3.273 | 01/13/2011 - 02:09 | Português |
Comentários
Perante... teu juízo - a
Perante...
teu juízo - a condenação, o réu, o rito sumário
tua lei - a pena, a gaiola, o ledo engano
tua palavra se levanta sobre o júri impávido
tuas mãos algemadas perdem o gesto libertário
teu olhar de fera, brilha na vitória sobre a dor
tua pena derrama tinta sobre a vida de pássaro...