CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo
Nem mesmo o silêncio de uma eternidade era capaz
Nada poderia dispersar aqueles olhos insensíveis
Que insistia em olhar para o vazio do infinito
Na manhã silenciosa de uma primavera qualquer.
Até os pássaros evitavam levantar voos rasantes
Não desejavam ser atingidos pelas flechas da desilusão
Ouvia-se o lamento de alguém que estava as escondidas
E pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo.
Disseram que ninguém poderia fazer nada para ajudar
Uma vez que cada pessoa escolhe o seu próprio destino
E quem era eu para dizer o contrário disso tudo
Quando o mundo a sua volta parecia estar em erupção.
Lanças de pratas cortavam os céus com violência
E as borboletas tentavam sobreviver a fúria das rosas
Em um jardim que tentava manter o perfume das flores
Sem saberem que tudo não passava de uma ilusão perdida.
Calou-se diante da magnitude dos sonhos desfeitos
E imaginou uma outra realidade que parecia distante
Sabia que a jornada seria longa e solitária
Mas desejava alcançar aquela tal liberdade prometida.
Cruzou os desertos escaldantes da solidão
Sentia a alma sedenta pelo refrigério do amor
Lutou contra os monstros imaginários de sua mente
E viu além do horizonte a luz que tanto desejava.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 709 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervenção | (In) Sanidade | 3 | 411 | 12/26/2022 - 11:54 | Português | |
Poesia/Intervenção | 11 de Setembro | 5 | 399 | 09/11/2023 - 19:49 | Português | |
Poesia/Alegria | 36 | 10 | 2.051 | 11/13/2009 - 20:15 | Português | |
Poesia/Alegria | 47 | 0 | 1.506 | 11/13/2020 - 19:29 | Português | |
Poesia/Alegria | 48 | 0 | 999 | 11/13/2021 - 12:24 | Português | |
Poesia/Aniversários | 49 | 3 | 568 | 11/13/2022 - 11:44 | Português | |
Poesia/Aniversários | 50 | 5 | 707 | 11/13/2023 - 11:21 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A (in)justiça social | 0 | 1.243 | 05/17/2021 - 22:17 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A admiração na imaginação | 0 | 1.453 | 04/30/2020 - 14:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A agonia de querer ser livre | 0 | 2.478 | 10/22/2015 - 02:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A alma do poeta é um oceano | 5 | 677 | 08/01/2023 - 21:08 | Português | |
Poesia/Tristeza | A alma é o lugar da saudade | 0 | 785 | 12/04/2020 - 23:49 | Português | |
Poesia/Tristeza | A Alma que Sente | 1 | 1.350 | 03/06/2010 - 23:27 | Português | |
Poesia/Meditação | A angústia de Caim | 7 | 273 | 04/15/2024 - 00:52 | Português | |
Poesia/Fantasia | A armadilha na teia de aranha | 5 | 412 | 04/17/2023 - 22:45 | Português | |
Poesia/Meditação | A arte de pensar | 5 | 1.187 | 12/09/2023 - 13:21 | Português | |
Poesia/Meditação | A árvore está viva | 0 | 806 | 06/26/2015 - 18:56 | Português | |
Poesia/Intervenção | A árvore está viva | 0 | 2.310 | 01/23/2020 - 20:58 | Português | |
Poesia/Meditação | A assolação do coronavírus | 2 | 2.427 | 01/18/2021 - 15:17 | Português | |
Poesia/Amor | A bailar em minha mente | 0 | 1.784 | 08/13/2019 - 02:39 | Português | |
Poesia/Meditação | A batalha sem fim | 0 | 584 | 08/12/2021 - 14:36 | Português | |
Poesia/Amor | A beleza além do olhar | 3 | 490 | 12/21/2022 - 15:02 | Português | |
Poesia/Amor | A beleza de seus olhos | 0 | 1.809 | 05/28/2015 - 00:46 | Português | |
Poesia/Amor | A beleza do seu coração | 0 | 1.820 | 01/20/2016 - 18:13 | Português | |
Poesia/Dedicado | À beleza do verso | 6 | 1.050 | 03/21/2024 - 20:00 | Português |
Add comment