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Piano e vinho tinto

 

Das teclas brancas e negras do piano,

Se viaja desde o "Sagrado" ao profano.

 

Vai virtuoso ou tosco,

espectro humano,

à frente

ou atrás

de um vidro fosco,

Parece rei soberano,

Mas…

Afinado ou desatinado,
Imprime a emoção,
Que provem da situação
De estar…

                                 ar
Com a Cabeça no

e os pés no

                      chão...

a tocar uma canção
que é fado ou desatino...,

...
(harmoniosa confusão)

 """

 

~~~~ mas, vai fiel e honesta ao vento que por ali passa ~~~~

   Divina imagem de farsa.

 

 

... Junta-se vinho tinto,
Descongestiona-se o espírito,
Ouço o piano com afinco,

mas, das castas, o paladar já não sinto,...

Vagueio com prazer,
Sobre o Tudo e o nada,

Passeio em delirante estrada.

 

(“ Assume-se uma valente touca… (que) assenta bem com a farda”   , ah, ah, ah, ah…!)

 

 

Ricardo Rodeia

Reeditado de As Pedras e os Buracos... Colecção Waf VI

Submited by

quarta-feira, outubro 26, 2011 - 17:52
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RICARDORODEIA

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Comentários

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Todos recriamos a realidade,

Todos recriamos a realidade, à nossa medida.

É impossível fugir, de tempos a tempos, ao sofrimento...

... tal como é legítimo darmo-nos  aos prazeres.

O equilibrio entre o prazer e o desprazer é um mistério que cada um deve aprender a conhecer e desvendar.

A negação da dor é uma mentira.

A negação do prazer é igualmente uma mentira e um exercício de autocomiseração vaga e estéril.

 

Se a dor é demasiado forte...

acontece como a morte,

é preciso renascer.

Se vivemos na volúpia...

apaixonamo-nos por nós próprios e criamos necessidades egoístas

em vertiginosa queda para a autodestruição (...  mais nunca seria demais...)

 

Há que experimentar os venenos e drogas da vida

e em consciencia descobrir o nosso caminho intermédio...

(nunca olvidando que este caminho também é percorrido por outros que no final, só querem o mesmo que nós - «felicidade?»-;

as rotas de colisão com o outro podem ser muitas... muito variadas... tudo é transitório e existe sempre o "risco"... a imprevisibilidade...

... coisas boas e coisas más - nesta aprendizagem - um fado estranho, o fado humano...   

No final de contas, nascemos do erro e da doença... o caminho pode ser o da cura... nisso podemos escolher(?).

Reverência e respeito por cada pegada... encontrando o equilibrio simbiotico entre o "Eu" e o colectivo.

 

No fundo fica a sensação de Divina Comédia

Feliz  por achares engraçado.

Contente por receber a tua visita e o teu comentário.

 

Bjo.

 Ricardo Rodeia

 

imagem de MariaButterfly

por trás da

por trás da melodia,
esconde-se em vidro fosco
aquilo que não é...

imagem inventada

e o vinho que casta será?

Que importa?

 

Divina imagem de farsa.

Gostei desta poesia, tem algo de  reflexão mas também  engraçado.

 

Beijo

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