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Pluralidade
Murmura no meu sangue a princesa de olhos de corvo,
Negra como a noite que adormece o sono eterno
E baila sobre as cinzas do túmulo de ninguém,
Mas também a terna rainha do amanhecer
Estende os meus braços à luz que atravessa o dia
E renasce aurora no orvalho de uma flor.
Tenho na voz a revolta da tempestade,
O murmúrio dos ventos que revolvem as areias do deserto
E a chuva que fustiga as velas das velhas naus,
Mas também o dócil calor de um sol adormecido
Na calma outonal dos dias que movem a procissão dos corpos.
Sou profetisa de todo um destino clarividente
E cega justiça derrubada num mundo de iniquidade,
E, sendo pó de estrelas na multiplicidade de mim,
Sou o nada oculto sob os excertos de um todo.
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Poesia :
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Comentários
Re: Pluralidade
Sou o nada oculto sob os excertos de um todo.
O plural de um sentimento só!!!
:-)
Re: Pluralidade
"Tudo, aliás, é a ponta de um mistério, inclusive os factos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo. "
(Guimarães Rosa)
Como sempre soberba a tua escrita. É um gosto ler palavras como as tuas. Abraços :-)