Poder a Todo o Custo

O Poder a todo o custo

Intérpretes da agonia, parasitas corruptos da civilização
Que se aproveitam da esquerda do centro e da direita,
Vedetas degenerados que creem ser o desígnio da nação,
E são unicamente artífices fantoches do teatro da vida.

Espertos que fazem de conta que são escol social,
Estão convencidíssimos que são a mudança, que estão vivos…
Outros fazem de conta que não entendem nada,
Faz de conta brava gente! Faz de conta...! Filhos do diabo!

O preâmbulo da proeza é adular os que os açoitam com as rédeas do poder,
Implacável esperança de autoridade que se aproxima da crucificação,
E quanto mais fustigados, mais se parecem com os seus torturadores.

As altas patentes estão reservadas aos que empossam a mais elevada mentira,
Aos que alimentam a esperança com a mais insubsistente das promessas;
Almejada a performance, e picados pelo poder, permanecem envenenados,
Bocejo longo à agenda da vida, que arranca a casca da ferida, que faz sangrar…

Notáveis a alcançar, e infinitos na capacidade de destruir!

É a festa dos derrotados! Não falta a sujidade e abunda a maldade!
Cristos de marfim! Vergonhas de um país! Vermes da morte!
Dentro de vós se enterram as queridas virtudes e as altas esferas da nação!