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Poema ao sexo forte com gripe
Poema ao sexo forte com gripe
Ai Maria estou com gripe, parece que vou morrer,
Vê lá se tenho febre, o que me irá acontecer?
Tenho frio, traz-me um saco de água quente,
Não vês que estou doente?
Ó Maria traz-me cobertores,
Não vês que estou com frio e cheio de dores?
Traz-me leite quente e mel com limão,
Vê lá como bate tanto o meu coração.
Ó Maria apaga a televisão, dói-me a cabeça,
Não te esqueças nada do que te peça,
Vê lá se tenho febre, parece que estou a arder,
Será desta que vou morrer?
Ó Maria estou muito mal,
Nunca senti nada igual,
Tenho o corpo todo a tremer,
Até parece que já deixei de ver.
Ó Maria, não saias daqui,
Está sempre ao pé de mim,
Não me deixes sozinho mulher,
Que posso morrer a um momento qualquer.
Ó Maria, quero mijar, traz-me o penico,
Não consigo levantar-me, estou num fanico,
Estou tão doente Maria,
Já não sei se é de noite ou de dia.
Ó Maria, traz-me o crucifixo para a cabeceira,
E um copo com água da torneira,
Põe panos frios na minha testa,
Ai mulher parece me vou desta.
Ó Maria chama o doutor,
Não aguento mais esta dor,
Chama o doutor muito depressa,
Entretanto, põe panos na minha testa.
Ó Maria faz-me papas de linhaça,
Para ver se esta febre me passa,
Não fales não digas nada,
A luz está acesa mas vejo-a apagada.
Ó Maria, não me deixes aqui sozinho,
Já vejo a morte tão pertinho,
Vejo o diabo para me levar,
Não o deixes cá entrar.
Ó Maria, perdoa-me todo o mal que te fiz,
Estou quase a morrer a morte me diz,
Que me vai separar de ti, mulher,
Ficas viúva para outro qualquer.
Ai Maria, dá-me um beijo de despedida,
Esta gripe malvada me leva de vencida,
Dá-me agora a tua mão,
Reza por mim uma oração.
Ó Maria tenho sono quero dormir,
Já não vou acordar, vou partir,
Mas não me deixes de aquecer,
Ai Maria que vou morrer.
Tavira, 10 de Fevereiro de 2011 -Estêvão
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Muito bom... Bjs na
Muito bom...
Bjs na alma,
Keila... .....)...(@
:)