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Poema da Anunciação
É a beleza que me move.
O fio condutor de tudo o que faço.
E digo, e escrevo.
É o raiar do sol que me comove,
As gotas cálidas de chuva, onde me desfaço,
Em rimas vãs sem qualquer relevo.
Sou arauto de mil verdades,
Que somadas, perfazem a mais pura mentira.
Inglório pregador de tristes histórias,
em gritos surdos de banalidades.
Olho em frente, e faço como quem retira,
O sentido a toda e qualquer glória.
Por mim, a vida continua..
Porquanto exista eu lhe permito a existência.
Por mim tornei-me dormente,
Incapaz até de fazer algo que me atribua,
A beleza que tanto contribui para a minha vivência,
Num espaço inerte onde ninguém me pressente.
De teimosia apenas, vou gritando,
avisos imprudentes que ninguém quer ouvir.
Com lancinantes cortes de poesia,
Vou avançando pela vida, rimando,
palavras , que juntas, ninguém quer sentir.
E que até então, nem eu próprio ouvia.
É o mais puro esforço de viver, que me comove,
O duplo sentido de acreditar e prosseguir.
É por esta demanda que prossigo,
Dormente, demente, ainda assim, ela se move!
A alma não se queixa, não deixa de seguir,
E por ela não paro, vou em frente e predigo.
Eu faço avisos que ninguém ouve,
Escrevo palavras que ninguém lê,
E no fim nem interessa!
Não há beleza no mundo que eu não louve,
Nenhuma assim como esta que ninguém vê,
Tão fugaz que mal nasce, morre depressa.
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