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Poesia Autodestrutiva (1 ª parte)

Estava a passar os olhos a cá
E os ouvidos ficaram lá em Tchaikovsky
A acalmar o que eu via
Via, que acalmava o que sentia
E ouvia...

E lia, lia textos infanto-adolescentes...
E sorria... sorria a inocência do amor de poucas palavras
Sentia a força instrumentada e bem falada
E ouvia, seguia com a alma os olhos, e sorria com os olhos as lágrimas...

E pensava em duas etapas o processo a envolver criação e absorção...
E bailava com os dedos como se fora Kissin a executar o Piano Concerto Nº 1
Dançando, ao mesmo tempo, os dedos constituidos a matar-me através da autodestruição poética...

Pois, evidente, não estou a agradar gregos e troianos
Pois, evidente, o pobre russo é encoberto pelos alemães-austríacos e nada sabem os intelectuais acerca da diferença entre alma e alma

É iguai, é o que dizem, fruto de um só corpo
E as palavras não desenham abstrações

Os xingamentos nutrem a concretude das atitudes do homem

Os aplausous ganhos são só o mover das mãos incapazes de realizar proezas outras que não aplaudir

Os pingos de sangue estão a manchar a partitura...
As digitais estão a sumir neste teclado...
Os dedos ganham calos...
A mente torna-se uma espécie de erupção eternizada...
As pessoas parecem inspiração de obra bem feita e realizada...
Os olhos pairam, os ouvidos param, os movimentos persistem...
A obra dita morta é morta e morre na destruição consentida do artista!

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segunda-feira, abril 12, 2010 - 16:52

Poesia :

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robsondesouza

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