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Prefácio do meu livro "Pegadas in vivo"

« Nos primeiros tempos da minha infância, li algures que: “a poesia é a melhor voz da
revolução...”
Nunca mais consegui esquecer estas palavras. Talvez tenha sido a partir desse mesmo
momento que deixei de censurar o impulso poético que frequentemente sentia e que,
acima de tudo, me parecia permitir comunicar melhor com o que e quem me rodeava.
Desde os meus 10 anos, limitei-me apenas a permitir-me escrever o que surgia. Não
me recordo de alguma vez me ter sentado à secretária com a premeditação de
escrever um poema.
Penso, portanto, não estar a mentir quando afirmo que não fui eu que procurei a poesia,
mas sim a poesia que me encontrou a mim...
Ainda hoje recordo o primeiro poema que descobri, devia ter uns 5 anos; citando-o:

“Mãe, mamã, mãezinha
Tanta palavra linda.
Mãezinha, mãe, mamã
Doce como uma romã.
Mãe, mãezinha, mãe
Como te quero bem!”

Ao longo destes anos, nunca escrevi com a intenção de publicar. Só há uns tempos
percebi, entre amigos, que não partilhar seria um erro.
Não espere o leitor encontrar aqui poemas magistrais que abordem temas inéditos.
Talvez numa outra colectânea, mais madura, não correspondente em tempo real à
minha infância, adolescência e início de juventude.
Esta, bastante humilde, tem como único objectivo a partilha de algumas peculiaridades
das fases e vivências correspondentes às duas primeiras décadas de uma vida... e,
acima de tudo, o despoletar da coragem necessária para começar a escrever, a todos
aqueles, jovens ou adultos, que censuram a vontade de o fazer com o carimbo do
“não vale a pena”...
Não garanto que se consiga revolucionar sociedades e mundos com a poesia, mas as-
seguro que sempre que se escreve um poema com a alma, algo dentro de nós muda...
ficando mais esclarecido, de modo proporcional ao altruísmo com que nos libertámos
(da auto desonestidade e do auto desencontro) enquanto o escrevíamos.
Não garanto que a revolução traga evolução, mas asseguro que para evoluir é neces-
sário mudar, revolucionar... e, o cantinho poético é simplesmente um lugar sublime
para o fazer.
Deixo-vos com as minhas pegadas...
Lisboa 2008,
sb »

Deixo-vos com as minhas pegadas...
sb

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domingo, dezembro 7, 2008 - 16:07

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SB

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Re: Prefácio do meu livro "Pegadas in vivo"

Texto bem escrito!

:-)

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