CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

A privada do gigante

Aluiria queixos descrentes se emanassem gomos no letreiro dos limoeiros
Atordoados com disposição de cansaço em olfactos de favo
A dar ao que não se pode ver, a ceder ao que não se cinge no sentir
A um só tempo pisar no espaço nadar na calma abobada
Arcada equinocial sobrepujada ao mudo que fala vontades

Vedaria a beleza com gramas macias das tapeçarias q’acolhem
Valências de corpos argutos graníticos redemoinhando finos laços d’feno
Com cítaras voando na obliquidade do tronco circundado ao pescoço
Quase volvido cem anos ou mais

Dizimaria a Terra no seu caminhar de lagar(tiú) áspero brilhante
Com couro a evadir outras pequenas brincadeiras de borracha.
Ardósia de seios serpenteados se veria nas colunas fortes
De quem sustém todo aço estelar de ti

Importa o que há mais do simples arabesco anis de si acrescido em ti?

Sangue que não pulsa as batidas do disparo
Que decai como lágrimas fracas
Aos que bóiam em mares mortos salgadiços
Incólume no profundo

Tu provocarias o pacato
Para lançar dança pecaminosa no Éden dos gambás

Submited by

quinta-feira, maio 6, 2010 - 23:23

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 15 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de Henrique

Re: A privada do gigante

Dizimaria a Terra no seu caminhar de lagar(tiú) áspero brilhante
Com couro a evadir outras pequenas brincadeiras de borracha.
Ardósia de seios serpenteados se veria nas colunas fortes
De quem sustém todo aço estelar de ti...

Intenso e corta o fôlego!!!

Bom poema!!!

:-)

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Amor Soma de poemas 5 2.006 02/27/2018 - 12:09 Português
Poesia/Geral Abismo em seu libré 0 2.194 12/04/2012 - 00:35 Português
Poesia/Geral Condado vermelho 0 2.805 11/30/2012 - 22:57 Português
Poesia/Geral Ois nos beijos 1 1.886 11/23/2012 - 11:08 Português
Poesia/Geral Dores ao relento 0 2.192 11/13/2012 - 21:05 Português
Poesia/Geral Memórias do norte 1 1.297 11/10/2012 - 19:03 Português
Poesia/Geral De vez tez cromo que espeta 0 2.327 11/05/2012 - 15:01 Português
Poesia/Geral Cacos de teus átomos 0 1.751 10/29/2012 - 10:47 Português
Poesia/Geral Corcovas nas ruas 0 2.308 10/22/2012 - 11:58 Português
Poesia/Geral Mademouselle 0 1.578 10/08/2012 - 15:56 Português
Poesia/Geral Semblantes do ontem 0 1.652 10/04/2012 - 02:29 Português
Poesia/Geral Extravio de si 0 2.183 09/25/2012 - 16:10 Português
Poesia/Geral Soprosos Mitos 0 2.698 09/17/2012 - 22:54 Português
Poesia/Geral La boheme 0 2.437 09/10/2012 - 15:51 Português
Poesia/Geral Mar da virgindade 2 1.645 08/27/2012 - 16:26 Português
Poesia/Geral Gatos-de-algália 0 2.384 07/30/2012 - 16:16 Português
Poesia/Geral Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios 2 1.727 07/23/2012 - 01:48 Português
Poesia/Geral Vales do céu 0 1.491 07/10/2012 - 11:48 Português
Poesia/Geral Ana acorda 1 2.089 06/28/2012 - 17:05 Português
Poesia/Geral Prato das tardes de Bordô 0 1.861 06/19/2012 - 17:00 Português
Poesia/Geral Um sonho que se despe pela noite 0 1.837 06/11/2012 - 14:11 Português
Poesia/Geral Ave César! 0 2.547 05/29/2012 - 18:54 Português
Poesia/Geral Rodapés de Basiléia 1 1.671 05/24/2012 - 03:29 Português
Poesia/Geral As luzes falsas da noite 0 2.502 05/14/2012 - 02:08 Português
Poesia/Geral Noites com Caína 0 1.747 04/24/2012 - 16:19 Português