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Proximidades
Eu sinto-o na minha pele,
a manipula-la como um crente e eu lívido e pávido a deixa-lo como quem faz castelos de areia ao vento.
(rasga-la como pedaços de uma Imagem desenho e que faz um novo desenho humano como uma criança a brincar com a inocência)
Eu vejo através do seu olhar, decididamente harmoniosos num deslumbrante maresia e vermelhos de tanta agonia em lágrimas salgadas que caem no fundo do poço.
(com toda a escuridão e a lua e o sol a iluminarem a retina em fragmentos de recordações, vidas inteiras e ás vezes candeias de figo esperança)
Eu cheiro o seu e o meu odor, a mar e a terra desoladamente queimada diluídas um vaga murmurosa que avança para Oeste.
(Num navio que se afunda morosamente até ao abismo do prenuncio da morte)
E ao beijá-lo reconheci a minha irmã de alma como um amante saudoso ou um amante que fechado na sua concha é levado pelas ondas do mar.
Em que duas almas se separam á nascença para depois se unirem na outra margem do Tejo num frágil sintonia que se rompeu em vida.
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Comentários
Re: Proximidades
Uma bela sinfonia que se rompeu em vida
Abraço
Re: Proximidades
Belas imagens.
Gostei particularmente da parte em que falaste da retina. A tão preciosa, frágil e meticulosa retina.