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QUANDO TUDO FALTA
Quando tudo falta
Tudo serve quando tudo falta,
E a nossa memória se exalta,
O engenho vem ao de cima,
Desde que nada se reprima.
Quando perdemos o que tivemos,
Damos-lhe valor e aprendemos,
A saber a falta que nos faz,
As coisas que ficaram para trás.
Não sabemos dar o valor,
Quando temos o nosso amor,
E se um dia ele desaparece,
Ficamos tristes e a alma escurece.
Pequenas coisas fazem um monte,
Quando as temos esquecemos a fonte,
Mas selas desaparecem,
Sentimos a falta e nos entristecem.
Muitas vezes nos arrependemos,
De já não ter o que perdemos,
O tempo que passa já não se vive,
Apenas pensamos e se revive.
De tudo o que jogamos fora,
Um pedaço de nós mandamos embora,
Mas se um dia perdermos tudo,
O que jogámos fora voltava a uso.
Agora que temos tanta fartura,
Esquecemos os momentos de amargura,
Que nada tínhamos a não ser o corpo,
O tempo que passou é tempo morto.
As voltas que damos no tempo,
Elas ficam no pensamento,
Mas do que temos não falamos,
E quando nos falta nos lembramos.
A memória é curta demais,
De quem fez bem não vos lembrais,
Ficou esquecido no tempo,
Desapareceu do pensamento.
Fora com a ingratidão,
Quem a usa não tem perdão,
É bom nunca esquecer,
De quem nos amou e fez viver.
Tavira, 20 de Setembro de 2011-Estêvão
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