CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
QUANTO DARIA_AMOR!
QUANTO DARIA_AMOR!
Avizinhei-me do local onde, um dia, te beijava.
Sabia que não te encontraria. O farol que outrora
me levou ali e se fez guia de tudo o que sonhava
transformando cada amanhã, num breve agora,
irradiava tristeza, uma tristeza sombria, densa...
Já nada me prendia àquela praia, como antigamente.
Abraçava-me somente a saudade da tua presença.
Procurei algo que iluminasse a minha mente
e me convidasse a estar, a reviver, a recordar,
mas a minha alma nada reconhecia. Faltavas tu.
Imaginei o cenário que vivi ali, o sol, o mar,
o odor a maresia... Um todo errado, rígido, cru.
Quanto daria, Amor, por um minuto apenas
abraçada a ti. Quanto mal me faz não ver-te,
não sentir-te, não reviver aquelas noites serenas
em que gerei mil sonhos... mas nunca o de perder-te.
Maria Letr@
2021-02-28
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 802 leituras
Add comment
other contents of Maria Letra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | DE AMBIÇÃO EM AMBIÇÃO | 0 | 1.640 | 05/28/2013 - 21:09 | Português | |
Poesia/Intervenção | 25 DE ABRIL DE 1974 | 0 | 913 | 04/25/2013 - 12:07 | Português | |
Poesia/Geral | OBRIGADA, MÃE! | 0 | 1.762 | 05/05/2013 - 08:30 | inglês | |
Poesia/Geral | QUERIA SER PRIMAVERA | 0 | 1.072 | 05/24/2013 - 13:08 | Português | |
Poesia/Poetrix | DÉBITOS DA MINHA VIDA | 0 | 905 | 05/24/2013 - 13:10 | Português | |
Poesia/Geral | ABUSANDO DA VIDA | 0 | 691 | 05/19/2013 - 21:19 | Português | |
Poesia/Geral | A TI CRIANÇA | 0 | 1.811 | 06/01/2013 - 22:21 | Português | |
Poesia/Intervenção | MISERÁVEIS IDEAIS | 0 | 551 | 06/12/2013 - 12:34 | Português | |
Poesia/Geral | DOIS MUNDOS-UMA VIDA! | 0 | 3.353 | 06/17/2013 - 01:36 | Português | |
Poesia/Intervenção | ALMA ESCRAVA | 0 | 1.577 | 06/25/2013 - 14:14 | Português | |
Poesia/Geral | TRIBUTO À NATUREZA | 0 | 1.022 | 06/25/2013 - 14:21 | Português | |
Poesia/Geral | DIA MUNDIAL DA CRIANÇA | 0 | 2.705 | 06/26/2013 - 11:25 | inglês | |
Poesia/Geral | A AREIA DA TUA PRAIA | 0 | 1.033 | 07/03/2013 - 13:32 | Português | |
Poesia/Geral | PAIXÃO ROMEIRA | 0 | 576 | 07/02/2013 - 21:36 | Português | |
Poesia/Intervenção | O SEU ÚLTIMO GRITO | 0 | 597 | 07/03/2013 - 11:44 | Português | |
Poesia/Geral | A PALAVRA | 0 | 803 | 07/05/2013 - 02:16 | Português | |
Poesia/Geral | DISTÂNCIAS | 0 | 1.369 | 07/23/2013 - 18:18 | Português | |
Poesia/Geral | QUANDO, PARA UMA CRIANÇA, UM POUCO DE TANTO, BASTA! | 0 | 1.044 | 07/17/2013 - 11:39 | Português | |
Poesia/Geral | PREPOTÊNCIA CONJUGAL | 0 | 788 | 07/23/2013 - 22:22 | Português | |
Poesia/Geral | Poema a PABLO NERUDA | 0 | 621 | 07/13/2013 - 11:57 | Português | |
Poesia/Intervenção | GLOBALIZAÇÃO | 0 | 921 | 07/13/2013 - 18:07 | Português | |
Poesia/Geral | MEUS MININO D'OIRO | 0 | 3.241 | 07/23/2013 - 13:24 | Português | |
Poesia/Amor | MESMO QUE EM SONHO | 0 | 998 | 07/26/2013 - 17:53 | Português | |
Poesia/Geral | MUDAR DE RUMO | 0 | 1.017 | 07/30/2013 - 20:31 | Português | |
Poesia/Intervenção | AMBIÇÕES CORRUPTAS | 0 | 1.227 | 07/27/2013 - 00:02 | Português |
Comentários
Coment
Só verdadeiros poetas
sabe desenvolver uma
narrativa prosa-poética
com esta maestria.
Parabéns. J. Thamiel
Em tempo:
Algumas pessoas neste site
postam prosas pensando que
estão fazendo poesias.
Lamento.
QUANTO DARIA_AMOR!
Muito grata pelo seu comentário, J. Thamiel. A minha poesia obedece mais a uma cadência agradável que pretendo manter em cada verso - em relação aos restantes - do que, propriamente, obedecer a regras que foram preestabelecidas pelos mestres na arte de escrever poesia. Sou um tanto uma "fora de lei" nesse aspecto.
Quanto à diferença entre poesia e a chamada "prosa poética" a que eu prefiro chamar "prosa melódica", lembra-me um pouco quando alguém põe uma série de pormenores românticos (ou não), na embalagem de um presente que oferece e um outro que o oferece embalado com alguma ternura mas sem quaisquer pormenores especiais. Os presentes podem valer exactamente o mesmo, mas um deles carece de alguns nada que valem muito. Será, depois, uma questão de preferências. Tanto para definir, à minha maneira e conforme sinto, a diferença entre poesia e prosa poética. Por exemplo, há casais românticos e casais nada românticos, mas isso não significa que amem mais ou menos. A diferença está, quanto a mim, apenas na forma como "embalam" as suas demonstrações de afecto um pelo outro. Não saberei se estará correcta a minha forma de sentir estas diferenças, mas sei que as sinto desta forma, preferindo distingui-las muito bem.
Boa semana, poeta!