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queda da Atlantida
Há partículas de estrelas
No caminho da galáxia distante
Onde os meus passos se extinguiram
Num terrível cataclismo.
Deserto inerte
Espuma salgada, naufrágio.
Palácios submersos. Colunas decepadas.
Minhas mãos vazias, vazias de tantas viagens.
Batalhas perdidas
Coração calcinado.
Memorias e memorias, nas vozes que gemem,
No povo que grita em brados de horror.
A nuvem passou.
O dia nasceu.
Calmo. Plácido. Límpido horizonte.
Boiavam destroços.
Inundado, o meu olhar perdido.
Para sempre encerrado numa bola de cristal
De onde vi acender a aurora
Com o ressurgir do novo mundo.
Todo o brilho e esplendor de outrora
Habitam o fundo do mar.
A beleza, é o que nos eleva aos Deuses
E a arte, a sua manifestação.
A magia, trilhou o seu caminho
Pelas cinzas
Até mim.
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Poesia :
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Comentários
Re: queda da Atlantida
Ao ler caímos numa bela utopia, a poesia dá-nos vida!
:-)
Re: queda da Atlantida
Reformular-mo-nos a cada nova era é o que nos ajuda a viver a cada novo dia. :-)
Re: queda da Atlantida
E eis que nasce dos seus dedos mais um belo poema.
Nunca me canso de a ler.
Parabéns, Inês!
Vóny Ferreira
Re: queda da Atlantida
tb as vossas palavras brilham.
beijinhos, e obrigada por gostarem.
Re: queda da Atlantida
certamente as musas se sentaram ao teu lado quando escreveste cada verso, te fintaram e te invejaram por tamanha arte e beleza que baha tudo o que escreves