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queda da Atlantida

Há partículas de estrelas
No caminho da galáxia distante
Onde os meus passos se extinguiram
Num terrível cataclismo.
Deserto inerte
Espuma salgada, naufrágio.
Palácios submersos. Colunas decepadas.
Minhas mãos vazias, vazias de tantas viagens.
Batalhas perdidas
Coração calcinado.
Memorias e memorias, nas vozes que gemem,
No povo que grita em brados de horror.

A nuvem passou.
O dia nasceu.
Calmo. Plácido. Límpido horizonte.
Boiavam destroços.
Inundado, o meu olhar perdido.
Para sempre encerrado numa bola de cristal
De onde vi acender a aurora
Com o ressurgir do novo mundo.
Todo o brilho e esplendor de outrora
Habitam o fundo do mar.

A beleza, é o que nos eleva aos Deuses
E a arte, a sua manifestação.
A magia, trilhou o seu caminho
Pelas cinzas
Até mim.

Submited by

quarta-feira, junho 18, 2008 - 00:08

Poesia :

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JillyFall

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Comentários

imagem de Henrique

Re: queda da Atlantida

Ao ler caímos numa bela utopia, a poesia dá-nos vida!

:-)

imagem de zizo

Re: queda da Atlantida

Reformular-mo-nos a cada nova era é o que nos ajuda a viver a cada novo dia. :-)

imagem de Anonymous

Re: queda da Atlantida

E eis que nasce dos seus dedos mais um belo poema.
Nunca me canso de a ler.
Parabéns, Inês!
Vóny Ferreira

imagem de JillyFall

Re: queda da Atlantida

tb as vossas palavras brilham.
beijinhos, e obrigada por gostarem.

imagem de Tommy

Re: queda da Atlantida

certamente as musas se sentaram ao teu lado quando escreveste cada verso, te fintaram e te invejaram por tamanha arte e beleza que baha tudo o que escreves

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