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Quietudes

Silenciosa
é a ausência.
Inodora, insonssa,
por nada
conter nas entranhas.

Em vão espera-se
o telefone.
Que fosse apenas
"por engano";
a gratidão pela
"atenção dada"
quebraria o Vodu
da palavra negada.

Trilha sonora
de tempos indecisos,
a quietude reclama
do vazio na cama.

Espremido, um verso
cai.
À forceps, alguma poesia
sai.
Nascimentos indevidos
de ausentes
pais desconhecidos.

                  Saudades de Cristina.

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quinta-feira, dezembro 1, 2011 - 12:18

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fabiovillela

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