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Real teor das inquietudes mundanas

Toque-me!
Sinta-me como tua possibilidade
De acalmar teu marasmo as avessas
Escondendo-nos da luz-negra do farol
Que na calada assusta o navegante embebedado de si

Cheire-me!
O odor oposto de mim é a rosa caída pisada
A anunciar a morte de um pouco de mim
Quando arranca-me da vida por prazer
E deixa-te em alegrias quando o vento derriba
De teus cabelos nosso furto é a minha queda

Saboreie-me!
Como a fome personificada
Destroça-me e leva-me sem ritual à tua boca
Deliciando-nos com tua saciedade
Adquirida através de minha desfiguração

Ouça-me!
Sou eu quem falo quando os pássaros cantam
No teu jardim, eu sou o ruído que o vento provoca
Provocando-te a investigar em qual música estou
Quando falo de amor, dedico a ti minha autoria
Quando falo de dor, é a mim que digo que errei
Pois, servindo-me de tua companhia
Que outro som o amor te seria?

Veja-me!
Nos campos eu sou a relva
No teu sorriso eu guardo a vida evoluindo perante a ti
Na contramão, eu sou um dos dois lados
Que tendes a escolher por ti
Na tua visão, passo...
Eu estou onde não me vês
Quando choras eu choro também
Quando dormes em teu conforto conforta-me a tiracolo...

Sou eu teu dia-a-dia

Entretanto, não te esqueças de ti
Nas noites mundanas...

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sexta-feira, fevereiro 12, 2010 - 16:08

Poesia :

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robsondesouza

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