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REFLEXOS
Vibra tua voz em meu ouvido;
ouço-a e nada mais importa,
do que a noite morna;
sonhos que se confundem,
realidades sem preâmbulo,
isentas de nexo;
vazias de conteúdo.
Miro o espelho que te continha
e iluminava tua transcendência
- que não se resolve em mim.
E não me bastam:
tua espera escassa;
teu cachorro que não ladra
e a noite sem estrelas,
- fugiram todas de ti
e buscam, com alívio, outro abrigo.
De onde vem o raio de luz que emanas
e que me confunde?
Por quem, então, os sinos tocam,
se destruiram todas as pontes
que me livrariam do deserto
ao qual me condenaste?
Por que lágrimas correm
para local êrmo, à busca de respostas?
Sou eu um náufrago de mares secos?
Princesa do impossível?
Jogadora de retrancas?
Velas sem naus ou, talvez,
feridas sem unguento?
Dispam-me as mortalhas
e dance a Salomé que me habita...
doce é poder esperar outro dia,
pois o tempo é cruel com todos que amam:
...o tic-tac do relógio... (Ana Patricia Maximo)
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