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Retrospectiva

I
Hoje voltei a encontrar-te.
Olhamos um para o outro
E reparei que controlavas
Os meus olhos quando
Ainda não estavam em ti.

Quando te vi
Não vi mais ninguém,
O mundo parou,
Todos fugiram
E ficamos ambos ali
A olhar o infinito
Um do outro.

Depois voltaste as costas,
Baixaste a cabeça
E olhaste para o lado
A averiguar se eu ainda te olhava.

És tímido e tão giro!...
Tens um andar tão sensual
E com essa farda
Lembras um general…

Nunca sorrimos um para o outro,
Mas já senti o teu olhar
E por agora basta-me para saber
Que és diferente dos demais.

II
Devolveste-me a vida
E o espírito que eu queria,
Deste-me a insónia
E a ansiedade sadia.

Se à noite acordo
És tu quem encontro
Na companhia
Do meu pensamento;
Vejo a luz do teu brilho
E tudo se transforma
Numa cor especial
Para o meu interior
Cheio do teu amor.

Ao lembrar-me de ti,
Esqueço o mundo e os outros
Rapazes que já vi…
Penso em ti e sorrio.
Não estou nervosa
E quero voltar a ver-te.

Será que pensas em mim?
Terás procurado, com o olhar,
A minha presença
Ao passares pelo lugar
Que nos reencontramos?

III
Já passaram duas horas
Da madrugada e eu a pensar em ti.
Provavelmente, estás a dormir,
(Depende do trabalho que tiveres),
Mas eu não consigo.

Terei entrado nos teus sonhos?
Talvez seja melhor isso não suceder,
Uma vez que os sonhos significam
O contrário do que mostram,
Quiçá, assim, na realidade,
Dê mais importância
A quem não apareça neles.

IV
Enquanto estou com
Uma insónia terrível
Tu dormes descansadamente,
Fico com olheiras e com sono
E tu estás fresco como alface.

Nunca fiquei tanto tempo
A pensar num homem
Como penso em ti…
Passei a noite em claro.

Somos ambos tão tímidos
Que só conseguimos
Pensar e olhar
O ser amado.

Talvez ambos precisemos
De crescer mais um bocadinho.

Não sei quem dará o primeiro passo,
Quem quebrará o gelo
E abrirá o coração.
Não faço ideia se ambos
Sentimos o mesmo
E se seremos capazes de o admitir.
 

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segunda-feira, março 28, 2011 - 15:30

Poesia :

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Niafna

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