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Rotina barulhenta

O telefone toca,
a brisa gela,
a água molha
e o homem reza.

A chuva cai,
o telhado faz ruídos,
E então a vista embaça:
Há lugares destruídos.

Gritos de crianças.
A vela se apagou.
Olho a rua da janela
e a chuva forte então parou.

E carros e bicicletas
começam a embaralhar
seus barulhos barulhentos
A rua vão embarulhar.

Sofrem todos sofrimentos,
Vista barulhos no ar.
Fazem todos movimentos,
Fazem todos articular.

Sem choro, sem chorar.
Sem pensamentos, sem pensar.
Sem palavras, sem falar,
Vão a todos embarulhar.

O telefone toca,
a brisa gela,
a água molha,
e o homem reza.

 

DAYARA CARDOSO - 28/02/2004

Submited by

segunda-feira, maio 2, 2011 - 02:43

Poesia :

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dayarabcardoso

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Comentários

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Rotina barulhenta

Lindo, mas este é o nosso cotidiano, que vamos fazer?

Marne

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Pois é...

Fiz este poema pensando em meu pai, ele tem trauma de chuvas fortes, pois quando era pequeno uma chuva com muito vento destelhou a casa onde ele morava, que naquela época não tinha nem forro, e ele e os irmãos ficaram embaixo da mesa da cozinha, que era de madeira maciça, e por isso não foi levada pela tormenta.
Até hoje ele fica com os dedos no ouvido e encolhido deitado na cama, até passar a chuva, e então pensei em colocar em palavras o que deve ser para ele toda vez que chove...
Muito obrigada pelo comentário! :)

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