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SÓ SILÊNCIO NÃO

Só silêncio não

 

 

O som do silêncio leva-me a meditar,

Por não ouvir nada, começo a pensar,

Se estarei só ou acompanhado,

De bocas caladas e por isso me enfado.

 

Se o silêncio é absoluto, estarei só,

Até imagino que ouço o cair do pó,

Ouço passos de fantasmas em meu redor,

A minha mente até sente o seu odor,             

 

Se o silêncio é permanente, já morri,

Já não ouço, já não sinto, não estou aqui,

Já não pertenço ao silêncio que é vivo,

A minha alma vê e o corpo está perdido.

 

Não quero o silêncio por muito tempo,

Quero ouvir a força do vento,

Que ver bater as portas e as janelas,

E à noite olhar o céu e ver as estrelas.

 

Quero ouvir o latir de um cão,

Ou os meus passos pisando o chão,

Quero ouvir as crianças a brincar,

Não quero passar o tempo a meditar.

 

Quero ouvir o meu coração a bater,

Dentro do meu peito sem se ver,

Quero ouvir o amor bater à porta,

O ruído de quem critica não me importa.

 

Não quero o silêncio por companhia,

Quero que o tempo faça falar o dia,

Com o ruído que a vida costuma fazer,

E até na minha porta alguém a bater.

 

O silêncio é bom quando quero dormir,

Para descansar em paz sem nada ouvir,

Quero abrir os olhos quando ouvir por mim chamar,

E dizer com alegria bom dia ao acordar.

 

 

Tavira, 12 de Março de 2012-Estêvão

 

 

 

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quarta-feira, fevereiro 11, 2015 - 12:30

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José Custódio Estêvão

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