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SABER
pergunto ao lado sobre o tempo
ocorrido entre estar aqui e lá,
nada responde, tanto faz,
a ganância irrestrita, o lapso
impensado, o ourives e suas joias,
a retórica e o silêncio discursado:
na resposta não havida repousa
o monstro criado ao arrepio
do alívio; ovelhas apascentadas
ao desvario das palavras
sobre histórias recorrentes
avio a receita e das drogas
fornecidas retiro a sobrevivência
exijo respostas: anseio saber
do tempo decorrido: a atemporalidade
me esgota.
(Pedro Du Bois, A CASA DAS GAIOLAS, XIII)
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Comentários
Re: SABER
Que coisas lindas voçê escreve, meu escritor preferido,epa!vocês aí ,não fiquem com inveja não, tá? Ô Sr, Dubois MESTRE DA POESIA ! O Sr. Transforma pensamento em sentimento, e o sentimento em pensamento.
Com carinho, sua fã
Joelma
Re: SABER
Cara Joelma, bom saber que você tem gostado dos textos. Agradeço, penhoradamente. Abraços, Pedro.
Re: SABER
Muito interessante caro poeta.
Apreciei bastante.
Grande abraço.
Re: SABER
Caríssima Ana, bom ter a sua leitura. Sobre as gaiolas, sabemos. Mas sabemos as razões de estarmos nela? Abraços, Pedro.
Re: SABER
BELO POEMA, GOSTEI
exijo respostas: anseio saber
do tempo decorrido: a atemporalidade
me esgota.
Meus parabéns,
Marne
Re: SABER
Marne, somos assim, exigentes no que não temos condições de descobrir. Esse o tempo que nos esgota. Abraços, Pedro.
Re: SABER
Gostei deste significativo poema.
Um abraço,
REF
Re: SABER
Grato, Roberto, pela sua leitura. Abraços, Pedro.