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Sanguessugas transversais

 

Nos anéis, comprimido em deslizes,

 

                  fixo: EU.

 

Seda é tecido inexistente,
ventosas são magia para buscar alimento.

 

                 Espaçoso é o sofrimento.

 

As tuas palavras são hirudina
que mantém as feridas expostas à luz.

 

Dançar é escarpa precisa que chega para ficar,
em epiderme de volume transformado,


                   com amargo sabor: TU


Doçura foi feitiço no ventre
foi sangria quente dominando a predadora nostalgia.

 

                        Hemorragia celular


Há trevas nos meus ramos, lama nos meu olhos,
que afiadas mandíbulas cortam
sem pensarem na profundidade sofrível do meu grito.

 

Eríneas são as tuas aliadas para um tornado de marfim;
Um castigo  com rancor interminável
por uma mágoa criada que não nasceu de mim.


O limite é o infinito.                           O infinito é o limite.


De artificial me compus.

De verdade me derrubaste.

Em inúmeros passos transversais,

                         foi a minha alma que sugaste!

 

 

rainbowsky

 


 

 


 

 

 


 

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quinta-feira, setembro 1, 2011 - 20:12

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