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SEM AGORA A CEM À HORA

Quanto sombra manto sou,
me dou em fio de luz trôpega.

Em desfio de água
vou num voo Carnaval.

Carnal utopia,
asas alam sonos que me calam.

Rasas magias silvestres,
suspiros agrestes me despem
o trigo da fome com que castigo meu nome.

As pedras
da calçada açaimada no verso,
prosas sem dentes me mordem a língua.

Quanta distância,
quanto peso paro raro ralo da alma.

Quão longe galo,
divago ânsia espantalho.

Tanto pranto,
antro de vazios.

Arreia a voz em assobios,
o verbo num pio de areia sem então.

Sem agora a cem à hora.

Não.

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terça-feira, junho 8, 2010 - 00:51

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Re: SEM AGORA A CEM À HORA

Henrique :-)

Muito interessante!
Destaco..........

Arreia a voz em assobios,
o verbo num pio de areia sem então.

Sem agora a cem à hora.

Não.

Muito teu! :-P

Beijinho da tua grande fã!

mm

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Re: SEM AGORA A CEM À HORA

Sem agora a cem à hora sem rumo, cem nadas.

brilhante o teu poema Henrique

Abraço
Nuno

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