CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Sem nome

As janelas dos meus medos
Abrem-se abruptamente, de repente
Na órbita dos meus pelos arrepiados
Assopra um vento frio e demente.
Calafrio nas espinhas de um tremor irado
Dando vida as cortinas à minha frente.

Olho para fora e vejo, e vejo
As vegetações dançando freneticamente.
Assustado me vejo afundado no brejo
Do meu lençol tão transparente.

Mais tarde salvo do delírio sentinela
Torno a ver-me arrancando os nervos
Corro para fechar tudo, fechando a janela
Do sonambúlico guerreiro dos versos.

Aqui estou eu,
Com meus punhos atados
Na corda dos nervos meus.
E aqui estou eu,
Com meus sonhos enforcados
Na corda dos poemas meus.

Submited by

quarta-feira, agosto 26, 2009 - 15:20

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 11 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Sem nome

Alcântara!
Lindo, lindo poeta, vôa, sonhe, e solte as amarras dos teus sonhos enforcados, na corda dos seus poemas!
Meus parabéns
MarneDulinski

imagem de jopeman

Re: Sem nome

E as janelas abriram-se
Bom Poema, gostei bastante
Abraço

imagem de Conchinha

Re: Sem nome

Bom poema.

Não se pode dar muita corda aos sonhos. Rédea curta!

Abraço

imagem de Tiger

Re: Sem nome

Aqui estou eu,
Com meus punhos atados
Na corda dos nervos meus.
E aqui estou eu,
Com meus sonhos enforcados
Na corda dos poemas meus.

Que desate o nós destas correntes, e libere sempre teus sonhos e pensamentos
Belo poema
Bjs ;-)

imagem de Alcantra

Re: Sem nome

Tiger,

Obrigado minha cara Tiger.

Alcantra

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Títuloícone de ordenação Respostas Views Last Post Língua
Poesia/Aforismo Rubra Janela da tarde 2 713 07/30/2010 - 17:42 Português
Fotos/ - 1963 0 1.394 11/23/2010 - 23:38 Português
Fotos/ - 2415 0 1.450 11/23/2010 - 23:39 Português
Fotos/ - 2416 0 1.339 11/23/2010 - 23:48 Português
Fotos/ - 2417 0 1.252 11/23/2010 - 23:48 Português
Fotos/ - 2419 0 1.521 11/23/2010 - 23:48 Português
Fotos/ - 2420 0 1.273 11/23/2010 - 23:48 Português
Fotos/ - 2421 0 1.571 11/23/2010 - 23:48 Português
Fotos/ - 2422 0 1.558 11/23/2010 - 23:48 Português
Fotos/ - 3173 0 1.377 11/23/2010 - 23:54 Português
Poesia/Intervenção A 3ª última Grande Guerra 4 605 03/12/2010 - 14:20 Português
Poesia/Amor A cama e o sexo 3 530 12/10/2009 - 03:04 Português
Ministério da Poesia/Geral A cama e o sexo 0 1.524 11/19/2010 - 18:08 Português
Poesia/Fantasia A cama e o sexo 1 1.448 04/13/2011 - 00:00 Português
Poesia/Geral A Capa e o Roubo 0 924 10/29/2011 - 23:40 Português
Prosas/Outros A criação do Demônio Interior 1 1.047 04/26/2010 - 18:19 Português
Poesia/Meditação A hipocrisia do verme 0 1.503 11/17/2010 - 22:53 Português
Poesia/Geral A moça da casa 70 2 856 10/17/2011 - 21:33 Português
Poesia/Geral A poesia está morta 2 513 05/15/2010 - 03:21 Português
Ministério da Poesia/Geral A prata do mendigo 0 1.567 11/19/2010 - 18:08 Português
Poesia/Geral A Prata do Mendigo 0 1.234 05/18/2011 - 15:21 Português
Poesia/Geral A privada do gigante 1 794 05/09/2010 - 21:32 Português
Poesia/Geral A privada do gigante 0 610 03/30/2012 - 15:31 Português
Poesia/Erótico À sorrelfa 3 837 08/05/2009 - 16:08 Português
Poesia/Geral Abismo em seu libré 0 2.146 12/03/2012 - 23:35 Português