CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Sem nome
As janelas dos meus medos
Abrem-se abruptamente, de repente
Na órbita dos meus pelos arrepiados
Assopra um vento frio e demente.
Calafrio nas espinhas de um tremor irado
Dando vida as cortinas à minha frente.
Olho para fora e vejo, e vejo
As vegetações dançando freneticamente.
Assustado me vejo afundado no brejo
Do meu lençol tão transparente.
Mais tarde salvo do delírio sentinela
Torno a ver-me arrancando os nervos
Corro para fechar tudo, fechando a janela
Do sonambúlico guerreiro dos versos.
Aqui estou eu,
Com meus punhos atados
Na corda dos nervos meus.
E aqui estou eu,
Com meus sonhos enforcados
Na corda dos poemas meus.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 677 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Rubra Janela da tarde | 2 | 713 | 07/30/2010 - 17:42 | Português | |
Fotos/ - | 1963 | 0 | 1.394 | 11/23/2010 - 23:38 | Português | |
Fotos/ - | 2415 | 0 | 1.450 | 11/23/2010 - 23:39 | Português | |
Fotos/ - | 2416 | 0 | 1.339 | 11/23/2010 - 23:48 | Português | |
Fotos/ - | 2417 | 0 | 1.252 | 11/23/2010 - 23:48 | Português | |
Fotos/ - | 2419 | 0 | 1.521 | 11/23/2010 - 23:48 | Português | |
Fotos/ - | 2420 | 0 | 1.273 | 11/23/2010 - 23:48 | Português | |
Fotos/ - | 2421 | 0 | 1.571 | 11/23/2010 - 23:48 | Português | |
Fotos/ - | 2422 | 0 | 1.558 | 11/23/2010 - 23:48 | Português | |
Fotos/ - | 3173 | 0 | 1.377 | 11/23/2010 - 23:54 | Português | |
Poesia/Intervenção | A 3ª última Grande Guerra | 4 | 605 | 03/12/2010 - 14:20 | Português | |
Poesia/Amor | A cama e o sexo | 3 | 530 | 12/10/2009 - 03:04 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A cama e o sexo | 0 | 1.524 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Poesia/Fantasia | A cama e o sexo | 1 | 1.448 | 04/13/2011 - 00:00 | Português | |
Poesia/Geral | A Capa e o Roubo | 0 | 924 | 10/29/2011 - 23:40 | Português | |
Prosas/Outros | A criação do Demônio Interior | 1 | 1.047 | 04/26/2010 - 18:19 | Português | |
Poesia/Meditação | A hipocrisia do verme | 0 | 1.503 | 11/17/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Geral | A moça da casa 70 | 2 | 856 | 10/17/2011 - 21:33 | Português | |
Poesia/Geral | A poesia está morta | 2 | 513 | 05/15/2010 - 03:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A prata do mendigo | 0 | 1.567 | 11/19/2010 - 18:08 | Português | |
Poesia/Geral | A Prata do Mendigo | 0 | 1.234 | 05/18/2011 - 15:21 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 1 | 794 | 05/09/2010 - 21:32 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 0 | 610 | 03/30/2012 - 15:31 | Português | |
Poesia/Erótico | À sorrelfa | 3 | 837 | 08/05/2009 - 16:08 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.146 | 12/03/2012 - 23:35 | Português |
Comentários
Re: Sem nome
Alcântara!
Lindo, lindo poeta, vôa, sonhe, e solte as amarras dos teus sonhos enforcados, na corda dos seus poemas!
Meus parabéns
MarneDulinski
Re: Sem nome
E as janelas abriram-se
Bom Poema, gostei bastante
Abraço
Re: Sem nome
Bom poema.
Não se pode dar muita corda aos sonhos. Rédea curta!
Abraço
Re: Sem nome
Aqui estou eu,
Com meus punhos atados
Na corda dos nervos meus.
E aqui estou eu,
Com meus sonhos enforcados
Na corda dos poemas meus.
Que desate o nós destas correntes, e libere sempre teus sonhos e pensamentos
Belo poema
Bjs ;-)
Re: Sem nome
Tiger,
Obrigado minha cara Tiger.
Alcantra