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Sem nome
As janelas dos meus medos
Abrem-se abruptamente, de repente
Na órbita dos meus pelos arrepiados
Assopra um vento frio e demente.
Calafrio nas espinhas de um tremor irado
Dando vida as cortinas à minha frente.
Olho para fora e vejo, e vejo
As vegetações dançando freneticamente.
Assustado me vejo afundado no brejo
Do meu lençol tão transparente.
Mais tarde salvo do delírio sentinela
Torno a ver-me arrancando os nervos
Corro para fechar tudo, fechando a janela
Do sonambúlico guerreiro dos versos.
Aqui estou eu,
Com meus punhos atados
Na corda dos nervos meus.
E aqui estou eu,
Com meus sonhos enforcados
Na corda dos poemas meus.
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Poesia :
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Comentários
Re: Sem nome
Alcântara!
Lindo, lindo poeta, vôa, sonhe, e solte as amarras dos teus sonhos enforcados, na corda dos seus poemas!
Meus parabéns
MarneDulinski
Re: Sem nome
E as janelas abriram-se
Bom Poema, gostei bastante
Abraço
Re: Sem nome
Bom poema.
Não se pode dar muita corda aos sonhos. Rédea curta!
Abraço
Re: Sem nome
Aqui estou eu,
Com meus punhos atados
Na corda dos nervos meus.
E aqui estou eu,
Com meus sonhos enforcados
Na corda dos poemas meus.
Que desate o nós destas correntes, e libere sempre teus sonhos e pensamentos
Belo poema
Bjs ;-)
Re: Sem nome
Tiger,
Obrigado minha cara Tiger.
Alcantra