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Sem título(10)
Quando lá fora, o mundo era maior
que minha casa,
eu saía e perdia-me em longos passeios.
e já não sei porque mistério, ou supremo desígnio,
findava sempre a caminhada
observando o pastor, no calmo apascentar
do seu rebanho.
E era bom sentir
a paz, a serenidade e a sabedoria do pastor.
A singela sapiência, de quem está em harmonia
com a natureza!
A perene tranquilidade
de quem se entende com os deuses,
o miraculoso entendimento sem palavras
e orações desnecessárias.
Viesse chuva, e ele queria chuva,
e se brilhava o sol, era largo o seu gesto de gratidão.
Repetia eu todos os dias,
este deleite dos sentidos, recebendo esta dádiva
como se fosse o meu devido e único pedaço de vida.
Que mais de vida e na vida nada possuísse,
estes eram, momentos bastantes, p`ra sentir
a serena felicidade pairando em meu redor.
Deitado na erva, olhando o céu de olhos fechados,
degustava como opíparo banquete,
a generosa lição de existência do pastor!
Regressava a casa já com a lua no caminho,
e com um angustiado desejo,
de coração apertado e a alma em sobressalto,
apenas ansiava que a minha casa fosse sempre pequena,
tão pequena que me permitisse sair todos os dias
ao encontro do meu pedaço de vida!
Dionísio Dinis
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Comentários
Sem título(10)
Lindo poema,o qual mostra que devemos estar conformes com os desígnos de Deus e sua Natureza, para termos
uma Paz interior como é o ideal!
Meus parabéns,
MarneDulinski