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Sem ti...

 

 

 
Sem ti perco todo o tino
e me jogo em precipício
de versejar com auspício
que acredito ser destino...
Sem ti já não mais atino,
qual menino, pro real.
Eu me afundo em areal
desejando o fim da vida
que sem ti será vivida
má quimera terreal...

 
Sem ti vago pelas ruas
sem saber como viver;
sem saber porque o sofrer
deixa as almas, assim, cruas...
Sabes que são todas tuas
todas virtudes em mim?
Mas se não vens será o fim
dessa minha existência...
És a minha quintessência;
sem ti nem sei pro que vim...

 

 

 
Eu gosto dos teus agrados;
sem ti tudo é tão vazio...
Penso em voltar para o Rio
e deixar esses enfados...
Fico olhando para os lados
como quem procura um sonho...
Sem ti juro que me ponho
a viver sempre acordado;
o coração renegado...
Sem ti ao viver me oponho...

 

 

 
Seria um grande erro
não entender que sem ti
não vale estar por aqui.
Dentre em mim vazio, desterro,
clima qual se fosse enterro
de um passado tão bonito...
Quase me escapa outro grito:
Vem brilhar de novo em mim!
És meu Shangri-lá, enfim...
Sem ti digo sem ter dito...

 

Sem ti minha pobre vida
é tão somente um rascunho
escrito de próprio punho
por pessoa decidida
da ironia soltar brida,
pois sem ti tudo é irônico,
qual se o mundo fosse cônico
e eu vivesse lá no extremo
pontiagudo... E eis que tremo;
sem ti, sei, serei lacônico...

 
Volta logo sem demora!
Continuo esperançoso
Fico aqui no aguardo ansioso
do poente à luz d'aurora,
pois, sem ti, meu peito chora...
Quero tanto o teu calor!
És a mais perfeita flor!
Sem ti não vou conseguir
prosseguir nesse existir
que é constantemente dor...

 

 
Tu és estrela no céu
e eu me guio pela luz
que, singela, me conduz
sem praticar um labéu
a transpor mui denso véu!
Sem ti perco esse caminho
e é bem certo que definho
por isso retorna logo;
é carente que te rogo;
não sei viver tão sozinho...

 

 
Esse calor que ainda trago
é o que me deixa bem certo
de que sem ti aqui perto
é para mim grande estrago!
Se insisto e não desairrago
a minha ideia que é forte
a causa é ter-te qual sorte
em tempos de Eternidade;
em tempos sem a maldade;
por musa, amiga e consorte...

 

 
Vago no sidéreo espaço,
no horizonte de mim mesmo,
pois sem ti eu vivo a esmo;
a sonhar com teu regaço.
Eu nem sei mais o que faço;
sou só sombra do que fui...
Cada por do sol me instrui
a esperar por tua luz.
Essa espera me conduz
a querer o que de ti flue...
  

 
Eu te quero com loucura
e não vejo a linda hora
em que digas que a demora
era charme, graça pura.
Eis que a alma me assegura
que sem ti nada é sublime,
pois teu beijo em mim imprime
novo vigor pra lutar.
Então fico a te esperar
sem ligar se recriminem...
  

 

O nosso ninho de amor
fica incompleto sem ti.
Falta assim nunca senti;
é como a mais forte dor!
Dá saudade o teu ardor;
fico como a ver navios...
Os dias são bem mais frios
e o Inverno não termina.
Será que essa é minha sina
morrer no mar como os rios?

Ronaldo Rhusso

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segunda-feira, dezembro 5, 2011 - 14:45

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RONALDO RHUSSO

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