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Sepulturas

Leito frio de todo morto
Leito de decomposição de todo cadáver
Leito em que os vermes se banqueiam
Onde parasitas se fartam da carne podre!

Ornamento horrendo, sujo, imundo!
Em teu abismo só os mortos deitam
Em teu leito só os ossos em lenta corrosão
Tudo que tuas entranhas tocam, logo é pó!

O teu culto tem sido duradouro, milenar!
Quantos prantos derramados dos lutos
A soluçar em tenebrosas  e eternais horas? 

Sim! Te Conheço bem, leito de tristezas!
Nos cemitérios a tua maior aglomeração
Em todo o mundo, sempre na espera de um defunto!

                                                                David Beat  

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sábado, março 17, 2012 - 15:39

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Dav-Rodrigues

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