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Serenata cantada na entrada de fora do amor

Pego um violão
Desses, que eu não sei nem como se toca

Pego um chapéu
Mexicano, a minha sombra para a luz que cega na noite nublada

Ando na rua
Olhos parados em mim
No carro a dona que é bela parece admirar minha fé

Chego
Na entrada de fora de onde moras

Primeiros acordes - fracasso

Voz travada no embargo
Repito o primeiro passo

E passo... Paro naquela que é mesma chegada
E tento.. Atento: não sou nenhum avarento

Perdidas as pontas dos dedos
Perdidas as cordas do violão
Perdido no caminho...

O chapéu atirado ao ar

A voz do sol vem
Vem, como o sorriso que ganhei na caminhada
Daquela dona muito bela que, sinceramente vim a amar

Persisto, porém
Já não há música tentada
Agora, fiquei só na estrada
A ver cada carro
E a aplaudir, discreto
Os meus subjetivos concretos
Que foram, um dia escondidos
Sob a incerteza de mim
Numa fatídica serenata cantada na entrada de fora do amor.

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quinta-feira, março 25, 2010 - 00:00

Poesia :

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robsondesouza

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Comentários

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Re: Serenata cantada na entrada de fora do amor

Sorri ao imaginar o poeta numa serenata para a sua amada cantada na entrada de fora do amor!

Gosto de te ler!

beijinho

Carla

imagem de Henrique

Re: Serenata cantada na entrada de fora do amor

A voz do sol vem
Vem, como o sorriso que ganhei na caminhada
Daquela dona muito bela que, sinceramente vim a amar...

Muito bonito!!!

E que bela serenata!!!

:-)

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